Seja Bem Vindo

Este blog tem por objetivo expressar opinões, sentimentos, conselhos e emoções, como se estivesse conversando com amigos em um café ou em um descontraído boteco.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Derivativos, ora o que é isso?

Em 22 de Maio de 2009, o site Último Segundo - base: Agência Estado destacou a declaração do Presidente Lula sobre derivativos e especulação, a reportagem registra: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou sua visita à Turquia ontem com um inflamado discurso chamando os empresários brasileiros que operaram no mercado de derivativos de "trambiqueiros". Sem citar nomes, Lula atacou o comportamento das empresas. "Temos um sistema financeiro sólido. Mas o que descobrimos com a crise é que alguns empresários brasileiros estavam aplicando nos chamados derivativos. Ou seja, já não se contentavam em ganhar o que estavam ganhando e acharam que era possível ganhar um pouco mais, fazendo trambique", afirmou. Logo nas primeiras semanas da crise financeira, em setembro, a Sadia admitiu ter perdido R$ 760 milhões com suas posições em contratos de derivativos futuros e opções cambiais."

Não é de surpreender uma declaração dessas por nosso então Presidente. Que ele não tenha o conhecimento sobre derivativos também não surpreende. E declarar um conceito indevido sobre algo que não se conhece é bem típico de populistas.

Na sua função de Presidente, o Sr Lula poderia antes de falar algo sobre derivativos, consultar o Portal do Investidor, da Comissão de Valores Mobiliários da Receita Federal que ainda pertence ao Governo Brasileiro. No Portal do Investidor temos o seguinte sobre derivativos:

"Derivativos são ativos ativos Bens e direitos possuídos por uma empresa ou fundo de investimento. Para fundos de investimento, representa todos os títulos (títulos públicos, títulos privados, ações, commodities, cotas de fundo de investimento, etc.) que compõe a carteira do fundo ativos Bens e direitos possuídos por uma empresa ou fundo de investimento. Para fundos de investimento, representa todos os títulos (títulos públicos, títulos privados, ações, commodities, cotas de fundo de investimento, etc.) que compõe a carteira do fundofinanceiros que derivam, integral ou parcialmente, do valor de outro ativo financeiro ou mercadoria. Podem também ser entendidos como operações financeiras que tenham como base de negociação o preço ou cotação de um ativo (chamado de ativo-objeto) negociados nos mercados futuros, a termo, de opções de compra e venda, de swaps e demais operações financeiras mais complexas."

Em sua declaração o Presidente, embora não de forma clara, com certeza citou o caso da Sadia. E para também não ficar a impressão incorreta, é válido uma leitura do Portal Exame:

"Ao desfazer seus contratos de derivativos, a Sadia mostrou que temia perder ainda mais que os 760 milhões de reais em prejuízos divulgados nesta quinta-feira (25/9). A empresa vendeu contratos futuros de câmbio com prazo de 12 meses. No mercado de derivativos, todo contrato é um tipo de aposta entre um vendedor e um comprador. Quem vende o contrato – caso da Sadia – aposta que o dólar vai cair. Quem compra o contrato acredita que a moeda americana vai subir. Para a Sadia, o objetivo era, no vencimento do contrato, comprar dólares baratos no mercado à vista e revendê-los pelo preço do contrato futuro (mais alto) para sua contraparte. A diferença seria o lucro embolsado pela Sadia na operação.
Segundo os analistas, a estratégia da Sadia falhou porque, em vez de seguir a tendência de baixa dos últimos anos, o dólar disparou devido a três fatores: 1) a incerteza sobre a aprovação do pacote americano de ajuda aos bancos; 2) a volatilidade que ainda sacode os mercados internacionais; e 3) a aversão ao risco dos investidores estrangeiros, que leva à fuga de capital do país. Em 11 de setembro, por exemplo, o dólar encostou em 2 reais, após o Lehman Brothers anunciar que esperava um rombo de 3,9 bilhões de dólares no terceiro trimestre.
No mercado de derivativos, os contratos que ainda não foram liquidados, isto é, que ainda não venceram, são chamados de “contratos em aberto”. Para evitar problemas de inadimplência, os signatários de contratos em aberto são obrigados, todo dia, a depositar garantias na BM&F Bovespa equivalentes a uma parte do contrato – procedimento conhecido como chamada de margens. Traduzindo: cada vez que o dólar subia, a Sadia era obrigada pela BM&F a depositar recursos equivalentes aos dólares futuros previstos em seus contratos.
Para os analistas, fica claro que, à medida que o dólar disparou, a Sadia precisou aportar cada vez mais garantias, até o ponto em que isso poderia comprometer seu caixa. E isto levou à liquidação antecipada das operações. “Caso o dólar subisse ainda mais, e eles esperassem o prazo de vencimento do contrato, teriam de aportar cada vez mais garantias”, afirma uma analista que pediu para não ser identificada. Embora a expectativa majoritária no mercado seja de que o dólar volte a patamares entre 1,65 e 1,75 real até o final do ano, o movimento da Sadia mostra que a empresa temeu que suas apostas em derivativos gerassem conseqüências ainda piores no curto prazo.
A situação se complicou ainda mais com as operações no mercado de opções – um outro tipo de derivativo. No mercado de futuros, as partes envolvidas são obrigadas a honrar seus compromissos, independentemente de a aposta ter gerado lucro ou prejuízo. No mercado de opções, o comprador da opção tem a prerrogativa de honrar o contrato apenas se, no seu vencimento, ele lhe for vantajoso – por isso o nome do contrato: “opção”. Já o vendedor do contrato é obrigado a acatar a decisão do comprador, tendo ou não prejuízo para cumpri-lo. A Sadia não revelou se havia comprado ou vendido opções. Mas, ainda que tivesse comprado – posição que lhe dá mais vantagens –, mesmo que não exercesse a opção por ela não lhe ser vantajosa, teria prejuízo com o pagamento dos prêmios para a compra da opção – o valor desembolsado no ato da emissão da opção."


Em resumo, aplicar em derivativo não é especulação e também não é ilegal. A Sadia e outros investidores que tiveram prejuízo nesse mercado apenas cometeram um erro em sua estratégia de exposição ao risco e em suas visões de futuro.

As chances de ganhos eram boas, mas o risco era elevado. Assim quem assumiu posições semelhantes a da Sadia, sabia o tamanho do risco.

Não há nada de especulação nisso. O próprio Governo regulamenta tais operações e sobre elas deve ter até IOF - Imposto sobre Operações Financeiras e salvo maior engano tem também IR Imposto de Renda. Com ou sem especulação o Governo também ganha com derivativos.

Presidente, especulação em derivativos não é nada se comparada a especulação política em querer forçar um terceiro mandato.

Quem ainda tiver dúvida sobre derivativos é só me perguntar.

Um derivativo abraço a todos,

Silvio Henrique Martins

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Grelhanorte

A prática de troca de mercadorias é muito comum no comércio varejista brasileiro em especial no segmento de materiais de construção, onde praticamente todas as grandes redes dispõe de um setor específico para esse fim.

Na lojas "Ceconce" e na "Leboy" esse setor é logo na entrada de suas lojas, atitude simpática e agradável ao cliente em sentir que seu direito previsto em lei para troca será bem recebido pelo lojista.

Já na "Grelhanorte" esse setor fica na última porta, do último corredor, parece a prisão da Princesa Fiona, (Filme Sherek) no último quarto, da última torre... em resumo, o Setor de Troca da Grelhanorte fica depois do Reino Tão Tão Distante.

O cliente sabendo disso, já até evita a troca, eu mesmo penso assim quando compro algo por lá e acredito ser essa a intenção da empresa. O cliente que não conhece o local, quando chega no setor tão tão distante, já chega com aquele humor.

Mas até aí, o local é uma decisão estratégica da empresa e acredito atender a sua política de relacionamento e pós-venda. Devemos respeitar e a nós é dado o direito de escolha.

No entanto, o que não pode ser transmitido ao cliente é a idéia de desprezo pela opção da troca de mercadoria.

Eu por exemplo, comprei um produto de marca famosa, a "Drega" e por confiança comprei de "olhos fechados". Quando cheguei em casa e tirei o produto da embalagem vi dando "tchauzinho" para mim, uma bela mancha no seu acabamento cromado. Aí vem a ordem da esposa: "Tem que trocar." E pensei: ponte que partiu! Terei que ir até Tão Tão Distante para trocar.

Embora tivesse conhecimento da distância, resolvi trocar. Chegando ao local, uma surpresa, duas pessoas na minha frente. Poucas, mas cá entre nós, troca é troca tem que ser simples e rápido. Com toda a paciência do mundo e de outros mundos também, aguentei quase duas horas entre o momento que entrei e o momento que sai. Mas atendendo a uma regra particular de encontrar o lado bom nas coisas ruins, resolvi ficar observando o motivo da demora.

E estava lá a causa maior de toda a demora. O maior culpado de todas as coisas: O Sistema. É isso mesmo, o tadinho do Sistema. E aqui a primeira injustiça tecnológica. Quando pensamos em sistema, pensamos no que está dentro do computador. E quando culpamos o coitado estamos referindo a esse monte de programas. Mas sistema é um conjunto de programas, equipamentos e adivinha? Pessoas. Justo, pessoas. Tudo isso junto é o sistema. Mas quando vamos culpa-lo só pensamos na parte programa (também conhecida por software e as vezes na parte máquina, o hardware) e fazemos um corporativismo e esquecer de incluir as pessoas como parte da culpa.

No caso da Grelhanorte, a parte software me parecia perfeita; a parte máquina inadequada e a parte humana perdida. E o sistema no sentido amplo, um horror.

Durante a minha observação, a Gerente do Setor, Dona "Lili" e sua fiel assessora a "Paty" estavam até demonstrando um grande esforço em superar a situação de longa demora para emitir um simples documento de crédito. O meu querido cãozinho teria sido muito mais rápido em escrever com suas patinhas aquele documento do que todo o Sistema.

Era nítido que a Grelhanorte não treinou e não orientou adequadamente os seus funcionários para o novo sistema. E também não preparou a Equipe do Setor Tão Tão Distante para os enfrentamentos junto aos clientes. Como disse o local do setor já é irritante. O ambiente é feio e não é climatizado e o pessoal com educação formatada e não sincera. Além disso, por mais boa vontade demonstrada pela Dona "Lili" e a "Paty" elas consideravam que todo mundo condenado a ficar quase duas horas esperando aquele documento de crédito tinham a obrigação da saber das regras do sistema.

Então pessoal da SAC - Serviço de Atendimento ao Coitado do Cliente da Grelhanorte algumas dicas: Setor de Troca é pós venda. Pós venda é a hora da verdade junto ao cliente. O setor de troca não pode ser após ao Reino Tão Tão Distante, deve ser de fácil acesso e visível. Se for em ambiente reservado, deve ser o mais agradável possível, limpo, pintado, conservado, climatizado, bem decorado. Não precisa ter café, mas água é obrigatório. O Setor de Troca deve encantar o cliente. Lá também é parte da empresa. E também não esquecer o pessoal de atendimeno deve ser bem preparado para administrar conflitos e criativo para encontrar soluções imediatas para problemas não previstos. Enfim, Setor de Troca também é parte da empresa.

Para encerrar, quando entrei na loja para trocar o produto defeituoso, o serviço de auto falante anunciava, "pessoal da limpeza, comparecer no Setor de Trocas." Só faltou saber se o pessoal da limpeza é aquele que limpa o chão, ou é como aquela equipe do Homens de Preto.

Pessoal do Grelhanorte um grande abraço, mas atenção as trocas, senão os clientes vão trocar de loja e não somente de produto.

Silvio Henrique Martins

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Esquerda ou direita

Esta semana foi realizada a eleição de Síndico onde moro. E como toda boa eleição esta teve a campanha, o corpo a corpo, cabos eleitorais os candidatos o de esquerda e o de direita e por fim a chamada festa da democracia.

Durante o evento fiquei refletindo o quanto a democracia é boa. Boa para os candidatos e não para o povo. No fim tanto faz como tanto fez. Entra eleição sai eleição os eleitos são alterados, pelo menos no nome e RG, mas a situação é sempre a mesma.

Não parece semelhante a realidade política de nosso país. Qual a diferença entre o sociólogo poliglota e o operário semi monoglota? Na maldade alguns diriam: um dedo.

E é exatamente isso, um dedo, ou quase nada. A minha reflexão sobre democracia, me lembrou um texto que enviei por e-mail a um amigo fanático esquerdista que estava inconformado com a nova face da esquerda quando chegou ao poder. Na ocasião, exatamente no dia 13 de setembro de 2004 enviei para ele o seguinte e-mail:

"Caro amigo, não existe partido de esquerda ou de direita. O que existe é: quem tem o poder e quem tem inveja de quem tem o poder. A briga é só pelo poder, não existe nenhuma ideologoia e nenhuma diferença na forma de agir. Quem está no poder atura como quem está no poder, simplesmente isso. Dizer que é de esquerda ou de direita é apenas para localizar se tem ou não o poder.
Por exemplo:
  • Esquerda: não estou no poder e tenho inveja de quem está e faço de tudo para tirar quem está no poder e tomar seu lugar.
  • Direita: estou no poder, não quero sair daqui e se preciso for, fico para sempre.
  • Centro: é o mesmo que Maria vai com as outras, ou seja, quer ficar perto de quem tem o poder.

Aí vem a pergunta: Em quem eu voto?Itálico

Bem, você vota em quem você gostaria que estivesse no poder. Mas não vota em esquerda ou direita.

Espero que tenha gostado da minha visão política. E para finalizar, esse conceito serve para qualquer coisa elegível, tais como: síndico de prédio, presidente de clube, da OAB, de torcida organizada, CUT, CGT, sindicatos, presidente de uma nação, etc..."

Mas aqui, também vai uma crítica para quem vota. Você lembra em quem você votou? Você acompanha o seu candidato depois de eleito?

Difícil, não é? Mas como diz o personagem Ranulfo da escolinha na TV Bandeirantes: se a gente não reclamar, vai ficar tudo como está.

Um abraço a todos, e atenção nas próximas eleições,

Silvio Henrique Martins

terça-feira, 19 de maio de 2009

Passado, Presente e Futuro

Eu sou do tipo de pessoa comunicativa, mas quando preciso me recompor tenho por hábito me recolher. E por isso fiquei uns dias sem postagem. E para minha surpresa vários amigos cobraram novos textos. E este blog tem por objetivo expressar minhas opiniões e sentimentos.


Certa vez ouvi uma opinião afirmando que passado e futuro não existem. O único tempo que existe é o presente.


Para o Mestre Religioso Buda "O que somos hoje resulta dos nossos pensamentos de ontem, e o nosso pensamento atual constrói a nossa vida de amanhã: nossa vida é uma criação da nossa mente."


Por outro lado, o dia a dia nos leva a acreditar que o futuro é repetição do passado e com base nessa teoria o futuro é previsível. Ainda temos um outro modo de olhar o futuro, que é a visão de caos, ou seja, o passado é sempre bom e o futuro só tende a piorar.


O pensamento de Buda deve ter uns 3.000 anos. Mas, todo o sistema social e familiar no qual estamos inseridos não nos ensina uma regra básica: o futuro depende de nós.

É isso mesmo, o futuro depende nós. Você é o dono do seu destino. Mas todo um sistema nos escraviza e evita que tal confiança exista dentro de nós.
Você pode recriar sua própria vida, sua família, seu trabalho até mesmo sua sociedade.
O escritor Herbert George Wells, nascido em 1866, autor do clássico romance "A Máquina de Tempo", tem a ele atribuída a seguinte frase: "O passado é tão somente o começo de um começo; e tudo o que existe e existiu é apenas a meia luz da alvorada."

Então mesmo que você não sinta confiança na sua capacidade de mudança, mesmo que você sinta medo de mudar, mesmo diante de um descrédito por todos a sua volta, lembre-se você pode mudar a sua vida.

O passado não tem mais o que mudar o que fazer. O passado agora só serve para embasar o seu presente o seu agora. E o seu agora não pode ser um momento sem valor, sem importância. O seu agora tem que ser o componente de inúmeras alternativas para seu futuro. Ele tem que ser um alicerce de infinitas possibilidades de um futuro do jeito que você quer.

Detalhe: para mudar tem que ter atitude. Atitude imediata, sem desculpas. É a partir de já. Senão... senão continue sendo o passageiro da vida e não o seu condutor.

Boas direções,

Silvio Henrique Martins

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Quem paga é o Porco.

Estamos diante de uma pandemia, a gripe suína. É pandemia, pois atinge a vários lugares no mundo.
O curioso dessa gripe é a desinformação que a rodeia, seja, em quantidade de casos, óbitos e outros detalhes, ou em fatores de transmissão e outros.
O mais peculiar dessas desinformações é a relacionada aos queridos porquinhos. Os coitadinhos forma associados fortemente a gripe, tiveram seus nomes a ela associada e alguns já até foram sacrificados.
O próprio mercado de carne suína está sofrendo por uma culpa que não é dos porquinhos.
No site Portal da Saúde, ligado ao Ministério da Saúde do Brasil temos a seguinte resposta para a cruel dúvida:
"É seguro comer carne de porco e produtos derivados? Sim. Embora o nome da doença remeta a suínos, não há evidências de que esse novo subtipo de vírus tenha acometido porcos. Portanto, não há risco no contato e consumo de produtos de origem suína."

O que os porquinhos sofrem é algo semelhante ao que muito de nós sofre. Estou me referindo a rotulagem que fazem de nós.
Em geral as pessoas rotulam as outras e com base nesse rótulo que nelas fixam, a julgam e a condenam conforme a sua própria convicção e conveniência.
E sabe como acabar com a rotulagem? Eu não sei.
Em toda a minha experiência de vida, nunca consegui alterar um rótulo que tivessem vinculado a minha pessoa. A única vez que consegui alterar foi por um único motivo. A pessoa que me rotulou saiu da minha rede de relacionamento.
Então o que fazer quando somos rotulados. A resposta é: saber administrar o rótulo. Seja ela bom ou ruim. A questão é administrar e tirar proveito desse rótulo. Como a rotulação é livre você pode ter vários rótulos. É difícil você ter um rótulo coletivo. Em alguns ambientes profissionais isso até existe, mas sempre tem uma parte que não concorda com o rótulo da maioria. E com o passar do tempo a rotulagem corporativa só muda na proporcionalidade dos lados que concordam contra os que não concordam. E não adianta você trabalhar para modificar. Como escrevi, o rótulo obdece convicções de quem rotula e não leva nada em consideração do rotulado. Até porque se levasse em consideração não faria da rotulagem uma prática.

Cuidado com os rótulos que colocam em você. É sempre bom saber qual é a imagem que fazem da gente.

Viva os suinos,

Silvio Henrique Martins

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Renovando as Energias

Na grande maioria das vezes quando estamos em uma situação desfavorável ficamos nos questionando que deveriamos ter feito algo diferente. Quase sempre estamos nos questionando e nos cobrando que deveriamos ter estudado mais, economizado mais, feito algo diferente e assim por diante.
Na prática perdemos muito tempo questionando o passado e aí o tempo passa, não fazemos nada a nosso favor e a situação desfavorável permanece e continuamos questionando o passado e aí o tempo passa, não fazemos nada a nosso favor e a situação...
Essa repetição é um atraso e mesmo sabendo disso, caímos nessa armadilha.
Nos momentos em que estamos "remoendo" o passado devido a uma "revolta" ou não aceitação da situação atual devemos ter uma atitude diferente.
De início parar de perder tempo remoendo o passado ou como dizem "chorar o leite derramado". Procurar entender a situação atual e buscar identificar o que pode ser aproveitado de bom nessa situação.
Além disso, mesmo em momento desfavorável você tem o seu talento. Descubra ou redescubra o seu talento.
Se essa associação entre o que pode ser positivo na situação desfavorável e o nosso talento vai resultar em algo produtivo e de bom, sinceramente, não sei. A única certeza é que não estaremos parados ou até mesmo andando para trás e perdendo tempo em questionamentos infundados e que de nada contribuem com nosso crescimento.

Boas energias a todos

Silvio Henrique Martins