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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Quem paga é o Porco.

Estamos diante de uma pandemia, a gripe suína. É pandemia, pois atinge a vários lugares no mundo.
O curioso dessa gripe é a desinformação que a rodeia, seja, em quantidade de casos, óbitos e outros detalhes, ou em fatores de transmissão e outros.
O mais peculiar dessas desinformações é a relacionada aos queridos porquinhos. Os coitadinhos forma associados fortemente a gripe, tiveram seus nomes a ela associada e alguns já até foram sacrificados.
O próprio mercado de carne suína está sofrendo por uma culpa que não é dos porquinhos.
No site Portal da Saúde, ligado ao Ministério da Saúde do Brasil temos a seguinte resposta para a cruel dúvida:
"É seguro comer carne de porco e produtos derivados? Sim. Embora o nome da doença remeta a suínos, não há evidências de que esse novo subtipo de vírus tenha acometido porcos. Portanto, não há risco no contato e consumo de produtos de origem suína."

O que os porquinhos sofrem é algo semelhante ao que muito de nós sofre. Estou me referindo a rotulagem que fazem de nós.
Em geral as pessoas rotulam as outras e com base nesse rótulo que nelas fixam, a julgam e a condenam conforme a sua própria convicção e conveniência.
E sabe como acabar com a rotulagem? Eu não sei.
Em toda a minha experiência de vida, nunca consegui alterar um rótulo que tivessem vinculado a minha pessoa. A única vez que consegui alterar foi por um único motivo. A pessoa que me rotulou saiu da minha rede de relacionamento.
Então o que fazer quando somos rotulados. A resposta é: saber administrar o rótulo. Seja ela bom ou ruim. A questão é administrar e tirar proveito desse rótulo. Como a rotulação é livre você pode ter vários rótulos. É difícil você ter um rótulo coletivo. Em alguns ambientes profissionais isso até existe, mas sempre tem uma parte que não concorda com o rótulo da maioria. E com o passar do tempo a rotulagem corporativa só muda na proporcionalidade dos lados que concordam contra os que não concordam. E não adianta você trabalhar para modificar. Como escrevi, o rótulo obdece convicções de quem rotula e não leva nada em consideração do rotulado. Até porque se levasse em consideração não faria da rotulagem uma prática.

Cuidado com os rótulos que colocam em você. É sempre bom saber qual é a imagem que fazem da gente.

Viva os suinos,

Silvio Henrique Martins

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