Seja Bem Vindo

Este blog tem por objetivo expressar opinões, sentimentos, conselhos e emoções, como se estivesse conversando com amigos em um café ou em um descontraído boteco.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Fórmula 1 - Brawn GP

A temporada 2009 de Fórmula 1 começou neste último final de semana com a pole position e vitória em "dobradinha" dos pilotos da novata Brawn GP, Botton e Barrichelo.
Como toda boa novata que se destaca logo de cara, a Brawn tem sido alvo de críticas por utilizar recursosinde vidos em seus carros. Os resultados positivos são atribuidos a um tal "difusor traseiro". A entidade organizadora apresentou um parecer autorizando o uso desse recurso e em breve fará uma revisão da sua atual posição.
Enquanto isso a Brawn está, em tese, na vantagem em relação aos demais. Embora a Williams e Toyota possuam recursos semelhantes a esse e estão também com bom desempenho.
As chamadas grandes equipes estão "olhando torto" para a Brawn e recorrem aos organizadores do torneio.
Agora, independente do uso legal ou não, se procede a crítica dos adversários ou não, esse tipo de discussão nos remete a uma cruel realidade, em especial em nossas vidas profissionais.
Quantas vezes já não duvidaram de seus bons desempenhos? Como diz um velho amigo, todo mundo vê as "pinga" que bebo, mas não veem os "tombo" que levo.
É isso mesmo, sabe aquela torcida organizada a seu favor? Pois é, sinto dizer, mas ela não existe.
E se existe é muito inferior do que a torcida organizada contra.
Eu, você e a grande maioria das pessoas não tem torcedores, tem é distorcedores. Além disso, ainda temos contra nós o descrédito de muita gente próxima. O pior de tudo é que quando você, que não precisa provar nada para ninguém, (faz lembrar música...) está lá no auge, reconhecido e vitorioso, o que você ganha desse pessoal que torce contra? Adivinha? Você ganha um monte de inimigos, invejosos, incapacitados e aproveitadores, que sempre torceram contra e continuarão torcendo, mas agora você que está bem, virou fonte de renda ou de oportunidade para esse pessoal.
Revelação da vida I: um inimigo é para sempre. Eu duvido que um inimigo seu será seu amigo no futuro. E infelizmente, um amigo hoje poderá ser seu inimigo amanhã.
Revelação da vida II: ninguém seja amigo ou inimigo irá valorizar seu esforço para o seu êxito.
Veja no caso da própria Brawn GP, não estou aqui defendendo a Equipe, caso esteja irregular tem mais é que ser punida, mas enquanto isso, não há sequer um único registro na imprensa, comentando sobre os investimentos, sobre as pessoas que desenvolveram as soluções, sobre as horas trabalhadas, algumas até excessivas, as pesquisas, ou seja, não há registro sobre o trabalho e esforço que permitiu desenvolver uma solução que nenhum outro conseguiu.
Portanto, se você hoje está em destaque, escolha bem as pessoas que o cercam, não se acomode e procure ir mais além do que já foi. Esteja sempre alerta e seja sempre ético.
E se é para a Brawn ter sucesso, vamos torcer para o Rubinho, apesar de tudo que se comenta dele, ele tem seu valor, é bom no que faz, tem talento, faz o que gosta, é esforçado é portanto um profissional de sucesso. Ou você acha ele um fracassado?

Uma boa semana para todos

Silvio Henrique Martins

sábado, 28 de março de 2009

Respira fundo e vai

O atual slogan de propaganda de um famoso drops no Brasil sugere: "Se a vida te provocar, respira fundo e vai."
E não é verdade? Quando os problemas surgem para nós, é na prática a vida nos provocando. A vida nos provoca para encontrarmos soluções, para aprendermos e crescermos como pessoa.
O melhor seria se os problemas não existissem, mas a realidade não é essa. Entretanto, o que importa é como resolve-los.
Agora, seja o tipo que for, seja a gravidade que for, existe uma característica muito particular do problema. Quando ele vem, nunca está sozinho. Todo problema está acompanhado e probleminhas acessórios, ou probleminhas satélites.
A propaganda desse famoso drops, mostra um jovem com uma série do problemas, o que confirma essa idéia de probleminhas acompanhando problemas.
Nesta sexta feira eu tive um problema particular e no primeiro passo para tentar resolver, já de cara surgiu o primeiro probleminha acessório, uma ligação no escritório impedindo a minha saída imediata. Aí você tenso fala para o colega que não pode atendê-lo da melhor forma e aí surge o segundo problema acessório, o colega não o compreende. Você abandona seu posto de trabalho com dois novos problemas e provávelmente com um terceiro que é o Chefe.
Muito bem, cheguei no local para resolver. Tensão, suor, tremedeira, reflexão, busca de alternativas, negociação, levantamento de riscos, opiniões dos envolvidos, "reunião do conselho", e por fim a decisão para a solução. Enfim, problema resolvido.
Mas não podemos esquecer dos acessórios, ainda temos que retornar ao trabalho. De cara o ônibus que demora. Quando chega, adivinha? Lotado. A temperatura? Uns 30º Celsius, suor.
A velocidade abaixo da que você queria. E detalhe, como o ônibus demorou para você, demorou para os outros e assim todo ponto de parada entra um monte de outros passageiros. Quantos desses também estão com problemas e assim um monte de problemas acessórios. Eu olho pela janela e vejo uma frase de incentivo: "Hei de vencer."
Nesse momento o ônibus para em um ponto próximo a uma escola e... é hora de saída. Seu ônibus que já estava lotado vai ter adicionado a ele uma sala de aula inteirinha... Eles entram e aquela gritaria, ipod, bilhete único saindo pela janela. Uma verdadeira bagunça. E a velocidade? Exatamente aquela, bem abaixo da que você queria. De repente seu cérebro que até agora não parou tem uma luz. "O shopping center está próximo e esse "simpático" grupo juvenil vai descer. Essa esperança me traz um momento de conforto. Chega o ponto do shopping. E... a turma desce aos gritos. São tantos e alucinados que mesmo com todos fora, você pensa que estão dentro do ônibus.
Ufa! um pouco de sossego. Pura ilusão. No mesmo ponto entra um "hermano" com uma flauta andina ao pescoço (zampoña) e uma tradicional viola andina (não sei o nome) e começou a cantar. Eu não sei se o "hermano" era paraguaio, boliviano ou peruano. Era de uma seita religiosa e cantava músicas religiosas. Seu Wenceslau, o cobrador não resistiu: "É hoje..." No ponto seguinte entra um rapaz que logo entrou no clima e começou a "batucar" em seu livro tentando acompanhar. Aí o "hermano" religioso mirou bem o "irmão" que percebeu o recado e convidou: "Vamos tocar um samba?" Resposta do "hermano": "Estoy tocando para Dios".
Aqui entre nós só Deus, coitado, para aguentar aquela música.
Enfim chegou o meu ponto de descida. E lá se vão alguns dos meus probleminhas acessórios, mas ainda não cheguei no trabalho. Corro, aí... tropeço, corro... cheguei.
Técnica para solução de problemas: Nunca mostre que está com problemas. Isto inibe os problemas acessórios.
É cheguei, tomei uma água e um momento de sossego. Problema resolvido. Problemas acessórios extintos.

Pronto! Estou pronto para novos problemas.

E se a vida te provocar, respira fundo e vai.

Nota: O slogan de propaganda é do produto halls (www.halls.com.br)

quinta-feira, 26 de março de 2009

Deforma Ortográfica

O ano de 2009 começou com a Reforma Ortográfica, onde o principal objetivo é deixar a língua portuguesa mais igual possível em todos os Países que a falam. Eu não estudei nada sobre essa reforma, mas não gostei. Eu não gostei, muitos não gostaram e os portugueses muito menos. Aliás quais os motivos para se fazer um reforma ortográfica com um objetivo ideológico e não prático? Não seria melhor aproveitar todo esse recurso material e intelectual para reforçar o português de cada país? Como se pode idelizar uma reforma dessa sabendo que pelota em Portugal nunca será bola e que goleiro no Brasil nunca será guarda-metas. (Dúvida esse hífem está certo ou errado?). No Brasil se você falar: "Vem cá meu puto." poderá ter uma reação desagradável, sendo que em Portugal, o puto irá até você.
A reforma deveria ser somente no Brasil. Por exemplo "Caixa 2" não existe mais. Ninguém faz mais isso. Certos polítcos comprovaram que definitivamente não existe caixa 2 e sim "recursos não contabilizados." Quando você quiser mandar alguém para "aquele lugar", você pode fazer igual a um político: "Eu estou trabalhando..." Com detalhe o político falou isso repetidamente e andando... (Dúvida se está andando e afirma que está trabalhando, o que afinal está fazendo?) Não seria mais fácil um sonoro: "Nao me enche..."? E um outro político adotou uma frase chave generalista: "Não sei do que você está falando." Esta frase foi utilizada no lugar de "Não quero responder sua pergunta." Na segunda vez o sentido era: "Não quero responder sua pergunta que é constrangedora para mim.". Nossos políticos são um verdadeiro celeiro de reformas ortográficas. A mais recente é da nossa amiga que quando questionada: "A senhora é candidata?" Não. Responde a nossa amiga. Não? Eu pergunto. E aqui temos o "não" que é "sim". Quer reforma mais poderosa e impactante do que essa?
A minha sugestão para nossa amiga candidata é criar um verbo novo não previsto na legislação eleitora. Assim ela pode afirmar o que de fato está fazendo sem ter medo de sanções legais. A sugestão é criar o verbo Petificar, aquele que petifica, ou seja, que participa em todas as festividades com amigos e correlegionários

Eu petifico
Tu petificas
Ele petifica
Nós petificamos
Vós petificais
Eles petificam

Assim ficaria melhor. Por exemplo: A senhora petifica? Sim, eu petifico.

Pronto. Não tem problema.

Da mesma forma, vejam a situação do compaheiro que "pulou a cerca.". A esposa então pergunta: "Onde você estava?" a resposta do garot: "Praticando corrida com barreiras." Perfeito, não?

Bom pessoal, preciso ir, por isso a minha saudação final:

"Tô chegando"

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mudanças

A frase "O Universo é mudança; a nossa vida é aquilo que os nossos pensamentos fazem." é atribuída ao Imperador Romano, Marco Aurélio, (121 - 180).

Essa frase está mais adequada para os dias de hoje do que para a época do seu Império. Afinal é bem provável que nesse tempo muitas coisas que aconteciam eram atribuídas a serem divinos ou a própria vontade da natureza.

Parece inacreditável, mas houve tempos onde os humanos aceitavam completamente o seu dia e destino e tudo o que acontecer na sua vida era previsível.

De acordo com alguns pesquisadores ao menos 8.000 anos atrás os humanos acreditavam que os acontecimentos eram guiados por espíritos sobrenaturais infinitos, invisíveis e incontroláveis e que nada podia ser feito para mudar esse fato. A vida cotidiana era monopolizada pelos caprichos da natureza. Essas pessoas não pensavam no futuro nem em como melhorar a vida; aceitavam o que acontecia e pronto.

Marco Aurélio não é uma unanimidade no quesito Filosofia, mas pelo menos deixou registrado uma opinião que era um verdadeiro choque frente a uma humanidade que não vivia e tão pouco seria capaz de acreditar que possuiam poderes de mudança.

A mudança pode ser considerada uma busca por melhorias. O que para o nosso mundo atual tem isso como algo normal e faz parte do desenvolvimento e amadurecimento.

Entretanto, por incrível que pareça, embora temos o poder de mudar o nosso destino e melhorar nossas vidas, muitos de nós ainda hoje pensam como os humanos de 8.000 atrás, ou seja, que não são capazes de mudar absolutamente nada.

Talvez por esse motivo é que uma grande maioria de pessoas ficam olhando uns poucos crescerem e até enriquecerem, após uma mudança no rumo de suas vidas.

Aqui não está a questão material. Eu em particular penso que precisamos mudar o rumo de nossas vidas, na direção daquilo que gostamos de fazer.

O famoso Confúncio (551 a.C - 479 a.C) afirmava: "Escolha um trabalho que ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida."

É difícil ter que abrir mão de uma boa remuneração por um ideal de gosto invidual. Essa dificuldade é maior ainda em dias como o de hoje.

Quantos bem remunerados estão estressados e insatisfeitos. Eu conheço situações super interessantes, uma delas de um ex diretor de Banco que troca a sua função executiva por um sonho de ser Chef de Cozinha. Hoje ele está em Paris fazendo o que gosta. E fica aqui o convite para ele nos contar a sua aventura quando quiser.

Certa vez a professora de música da minha filha disse que a maior remuneração do músico é o aplauso. Aí pergunto: "O que você compra com aplauso?" Nada, não é mesmo?

O que defendo aqui não é para abandonar coisas e sai por aí atras de sonhos infundados. O que defendo é que todos nós temos poder de mudança, mesmo que não tenhamos dinheiro ou bens materiais. Todos temos esse poder. Basta acreditar e agir. Você pode mudar sua vida, seu destino. E ser feliz todos os dias da sua vida.



Boas mudanças para todos.

Nota: Esta postagem foi inspirada em partes do Livro Ponto de Ruptura e Transformação de George Land e Beth Jarman.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Dois Pesos, Duas Medidas

O último confronto de Futebol entre São Paulo e Corinthians, foi marcado pela polêmica da distribuição dos ingressos. O São Paulo era o "mandante" e cumprindo o regulamento do campeonato destinou 10% dos ingressos para o "visitante", no caso o "Coringão".
A imprensa em todos os seus meios deu grande cobertura do fato e o São Paulo praticamente foi julgado e condenado por praticar o regulamento. O Coringão reconhecia o direito do seu adversário, mas reclamava o bom senso e o fato de serem grandes e que no mínimo devia ser distribuído 50% dos ingressos. Aqui entra a discussão do legal e do bom senso. Para o São Paulo o legal é 10% e para o bom senso é 50%.
O São Paulo não abriu mão da regulamento e não concedeu nada além dos 10%. O Coringão por sua vez, na pessoa de um de seus dirigentes retrucou e declarou que no próximo confronto contra o São Paulo destinará 24% dos ingressos. Declaração com ou sem razão, legal ou não, mas extremamente sem senso e com teor de provocação desnecessária.
Embora a impressa negue, ficou a impressão de que o São Paulo foi soberbo e antipático e além disso uma forte torcida para quando ocorrer o novo jogo de fato o Coringão destinar os 24%.
Neste último domingo tivemos o confronto entre Coringão e Santos, com mando do Timão. Se o Coringão aplicar o que ele defendeu junto ao São Paulo deveria ter distribuído 50% dos ingressos para o adversário. Pois bem, sabe qual o percentual distriubúido pelo Timão ao seu adeversário?
50%? Não. 24%? Não. Então, 10%? Também não.
O Timão que praticamente movimentou o Brasil para protestar contra os 10% cedidos pelo São Paulo, chorou, chorou, argumentou, argumentou, provocou e ameaçou, destinou 6% eu escrevi seis porcento.!!??
Mas, onde ficaram todos aqueles argumentos de justiça? Ficaram... ficaram... e eu sei lá onde ficaram.
O sentido de justiça tende para o interesse de quem chora, de quem argumenta. É algo totalmente subjetivo. E muitas vezes o que consideramos justo em um dia, basta estar do outro lado que os argumentos serão divergentes.
Em outras palavras, não existe justiça. O que existe é a busca pelo seu interesse. E quem sabe defender mais seus interesses, pode se sair melhor.
É por isso que se diz, dois pesos e duas medidas.

Boa Semana para todos.

domingo, 22 de março de 2009

Domingo no PAC

A primeira vez que ouvi falar de PAC foi em 1980 na empresa onde meu pai trabalhava. Na época PAC significava Plano de Aposentadoria Complementar. Depois de quase 3o anos escutamos a sigla novamente e com um significado imponente, Plano de Aceleração do Crescimento. Crescimento? É crescimento do quê exatamente? Do atual poder? Do país? Desde que o plano político do atual governo foi lançado muito pouco foi feito. Basta consultar os jornais. O PAC mais parece Plano de Apoio ao Candidato, que no caso é candidata. Vamos falar a verdade, apesar de todo o valor político e público que a nossa amiga merece, quem dois anos atrás poderia imaginar que ela seria a pessoa para ocupar o cargo de presidente de um país? Quem? Somente quem quer ser manter no poder. O PAC é apenas um pano de fundo para uma campanha de manutenção no poder. Querem um exemplo? Em um condomínio que conheço o Síndico não podia mais ser eleito pois já estava em seu segundo mandato. Então optou por apoiar um canditado que seria, digamos, parecido com ele, ou seja, da turma dele. Como os moradores gostavam do trabalho do Síndico em final de mandato é claro que seu sucessor foi eleito. O mandato era de dois anos. E adivinha que foi candidato passados os dois anos? É claro, o antecessor. Mas, os moradores também gostaram muito do atual e reelegeram o então atual administrador do condomínio. E assim ele seguiu em seu segundo mandato. Agora neste ano haverá nova eleição e adivinha quem são os candidatos? O antecessor, um outro indicado pelo atual e uma outra variedade de nomes.
Com nossa política e sua disputa pelo poder central ocorre o mesmo. É claro que o atual poder representado não somente pelo nome do nosso Presidente, mas também por toda uma "cúpula" possuem pretensões de perpetuação no poder. Com isso, o que importa é eleger alguém deles, não importa quem, desde que seja do meio deles. E assim ao final do primeiro mandato se possível lançar novamente quem estava antes. Esse é o maior objetivo do PAC é Poder Amplo e Constante.
Mas PAC també faz ter boas lembranças. Para os mais velhos, PAC faz lembrar video game, o PAC MAN, então resolvi deixar por um tempo o famoso video game, em meu blog.

Um abraço a todos e bom divertimento

Silvio Henrique Martins

sábado, 21 de março de 2009

Sexta Feira é sexta feira.

Qual será o mistério que envolve as sextas feiras? Será que é o fato de encerramento, tal como missão cumprida? É pode ser. Mas, seja lá o que for, sair sexta a noite com a família, com os amigos, enfim com quem você gosta é tudo de bom.
É o momento para relaxar, sentir uma liberdade que o expediente de trabalho não permite.
Em particular esta semana eu merecia um momento como esse. Tudo bem que eu tinha alguns compromissos nesse sábado. Contudo o fim de expediente desta semana precisa ser um revigorante. E de fato foi.
Quem pode querer coisa melhor que conversar com as pessoas mais queridas em um lugar agradável, aconchegante, descontraído, diferente e principalmente que você se sente bem. Em resumo perfeito. Mas será que não fosse sexta também teria sido bom? Talvez, mas a diferença é que a chegada da noite da sexta feira é aguardada como um prêmio ao final de uma jornada. E isso justifica o movimento nos bares e restaurantes.
Afinal todos merecemos momentos para revigorar e retomar a semana seguinte.
E para uma sexta feira, nada melhor que um momento de boas gargalhadas. E para ajudar fica uma piada que recebi por e-mail. O autor não foi identificado, mas se você que ler ver que é sua, por favor, me avise. Segue a piada:

O marido, ao chegar em casa no final da noite e diz à mulher que já estava deitada :
Querida, eu quero amá-la.
A mulher, que estava dormindo, com a voz embolada, responde:
A mala... ah não sei onde está, não. Use a mochila que está no maleiro.
Não é isso querida, hoje vou amar-te.
Por mim, você pode ir para Marte, Júpiter, Saturno e até à p....q.....p...., desde que me deixe dormir em paz...

Uma Feliz Sexta Feira para todos

quinta-feira, 19 de março de 2009

Depois dos Temporais

Em 1983 o cantor Ivan Lins lançou seu disco "Depois dos Temporais". Este disco tem, na minha opinião, uma música romântica que é uma das mais lindas que já ouvi, Doce Presença. Um trecho de sua letra:
Como te perder
Ou tentar te esquecer
Inda mais que agora sei que somos iguais
E se duvidares, tens as minhas digitais
Como esse amor pode ter fim?
Já tens meu corpo, minha alma, meus desejos
Se olhar pra ti, estou olhando pra mim mesmo
Fim da procura
Tenho fé na loucura
De acreditar que sempre estás em mim

O disco Depois dos Temporais registrava a superação do Ivan Lins de um grande trauma em sua vida que foi a separação com a Lucinha. Quem ouve esse trabalho percebe o quanto a vida dele foi modificada. O quanto a separação o fez sofrer e não sei ao certo, o tempo que levou para considerar o episódio superado o suficiente para registrar o sentimento de superação em um lindo trabalho que fez.

Assim como o Ivan Lins, nas nossas vidas temos esses traumas. Seja pessoal, saúde ou profissional.

Quando temos um trauma, nos sentimos perdidos. Mais do que isso, nos sentimos abandonados. Mas acho que de forma natural, buscamos em nosso interior, mesmo que de forma intuitiva, encontrar a solução para a superação do trauma e depois comemorar a vitória.

Assim foi com Ivan Lins, assim é e será com todos nós. Eu em particular diria que estou no período de encontrar a solução. Ainda me sinto perdido. Hoje recebi aqueles famosos e-mails, "...obrigado, fica para a próxima..." E não foi só um, foram dois. Receber dois "abraços" no mesmo dia é "dose".

A minha certeza é que seja lá o que for acontecer, em 19 de Março de 2.010 estarei escrevendo uma nova postagem que será a ratificação do meu período "Depois dos Temporais".

Para quem não conhece a música aqui vai a letra

Sempre viveram no mesmo barco
Foram farinha do mesmo saco
Da mesma marinha, da mesma rainha
Sob a mesma bandeira
Tremulando no mastro
E assim foram seguindo os astros
Cortaram as amarras e os nós
Deixando pra trás o porto e o cais
Berrando até perder a voz
Em busca do imenso,
Do silêncio mais intenso
Que está depois dos temporais
E assim foram seguindo em frente
Fazendo amor pelos sete mares
Inchando a água de alga e peixe
Seguindo os ventos
As marés e as correntes
O caminho dos golfinhos
A trilha das baleias
E não havia arrecifes
Nem bancos de areia
Nem temores, nem mais dores
Não havia cansaço
Só havia, só havia azul e espaço

E quem quiser arriscar no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=4rdaVBBEltA

Um Feliz Depois dos Temporais para todos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Chuva em São Paulo - Março/09

São Paulo, 17 de Março de 2009, 16:00 horas. Chuva, chuva, chuva, chuva, água, alaga. Chuva, água, alaga. Chuva, água, alaga. Trânsito, pára, vidro embaça. Liga rádio, ouve notícia do trânsito: "...recorde de congestionamento em São Paulo, 201 KM..." troca de estação. Música: "...chove lá fora e aqui..." troca de estação: "... e fizesse parar chover..." Chega de chuva, chega de música de chuva. Notícia: "...diminui o congestionamento em São Paulo, agora são 196 KM..." Momento de reflexão: Que diferença faz 5 KM a menos se estou por horas no mesmo lugar. Autoridade aconselha: "... aos ouvintes que puderem ficar em casa ou no escritório.." Reflexão continua: Quem houve rádio no escritório e em estação de notícia? Eu mesmo entrei no site do Centro de Gerenciamento de Emergência antes de sair do escritório. E sabe o que o site mostrou? Absolutamente nada. A exemplo do trânsito ele também estava congestionado. <<<>>>> Nossa que susto! Chuva, água, alaga, pára, embaça, estressa, buzina, grita, congestiona, aconselha, reflete, buzina, chuva, água, alaga... ...desliga rádio. Vou ouvir meu CD da Madona... "Rain"... Eu gosto de Madona, o que será que diz esse refrão? "Chuva, sinto-a na ponta dos meus dedos. Escuto-a na minha janela..." Janela?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Amizade

Quem ainda não leu o Pequeno Príncipe, pelo menos já ouviu ou leu, a frase: "Encontrar um amigo é encontrar um Tesouro." Eu não tenho idéia de quando foi escrito, mas é uma grande verdade que permanece e ainda atravessará muitas e muitas gerações.
Encontrar um amigo de fato é encontrar um Tesouro. Amigo verdadeiro é algo raro.
É mais difícil encontrar um amigo do que alguém para namorar, casar, relacionar...
As relações sentimentais são complexas. O amor exige renúncia de quem ama. A renúncia exige reciprocidade de quem recebe o amor. Se esse círculo não fecha, não tem amor que dure.
A amizade é muito simples e não exige nada. Você não precisa renunciar a nada para ser amigo. Não tem grande, não tem pequeno. Amigo é amigo e pronto. Não tem meio amigo. Se existesse, seria meio inimigo. O amigo não precisa ser de irmão de fé, camarada, amigos de tantas jornadas... Amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito... Não precisa estar ao seu lado. Nesse ponto eu sou um privilegiado. Tenho vários amigos. Verdadeiros amigos. Pessoas que nunca me pediram ou exigiram algo em troca. Jamais me criticaram. Sempre me deram apoio nos bons e nos nem tão bons momentos. Pessoas inesquecíveis. Algumas distantes, Cuiabá, Recife, Rio, Porto Alegre, Paris, Mogi, Mooca, Av João Dias, Edifício Robocop, Birmam, Planalto Paulista... Mas todas muito perto de mim. Na verdade todas fazem parte de mim. Estão em minha mente, ouço suas vozes, vejo seus olhos, seus sorrisos, sinto a presença de todos. É uma emoção capaz de arrepiar, de sentir a força do abraço, do aperto de mão, de ouvir em alto e bom som: Vá em frente, torço por você meu amigo. O que pode ser mais rico do que receber um e-mail com a saudação: "Estimado amigo irmão...". Um MSN perguntando como vai? Uma ligação no celular, "eu só liguei para saber se você está bem..." Isso é ou não é um tesouro? A todos meus amigos, incluindo até aqueles que nem sei que são, meu profundo agradecimento. Eu não seria o que sou sem todas essas amizades.

domingo, 15 de março de 2009

No Carnaval pode.

Esta semana ocorreu um evento em São Paulo onde ciclistas desfilaram na mais Paulista das avenidas quase sem roupa. A vontade deles era desfilar sem roupa para mostrar o quanto estão desprotegidos quando utilizam a bicicleta como meio de transporte pelas ruas de São Paulo.
A Polícia Militar estava posicionada e vigiliante para que não ocorressem excessos de pouca ou nenhuma roupa. Afinal tirar a roupa em público é atentado ao pudor. Mas, ficar sem roupa desfilando para milhares de pessoas, incluindo senhoras e crianças no Carnaval também não é atentado ao pudor? Qual a diferença entre o desfile dos ciclistas e o desfile do Carnaval? Ambos não são desfiles? É mais ou menos como aquele famoso artigo da Constituição, "todos são iguais perante a lei". Será? O atentado ao pudor está bem tipificado na Lei. Nesse sentido, todos os pelados, ou melhor, peladas, (só mulheres aparecem sem ou com pouca roupa no Carnaval) estariam sujeitos aos rigores da lei. Qual será a magia que faz surgir nos dias do Carnaval uma tolerência tanto das autoridades quanto da sociedade? Tolerência essa, capaz de fazer você, eu e todo mundo abandonar completamente os preconceitos de moralidade. Para o sociólogo Roberto Da Matta em seu livro Carnavais, Malandros e Outros Heróis, no Carnaval todas as diferenças são retiradas. O rico pode virar pobre e este pode virar rei. Enfim no Carvanal você tem a chance de escolher e ser o que quiser. Com isso, você abandona todos os seus preconceitos em especial os morais. Será que estamos errados no Carnaval ou no dia a dia? Não seria melhor vivermos todos os dias como se fossem dias de Carnaval? A resposta eu afirmo: sim seria melhor viver assim. Contudo, nem todos seriam capazes de enteder os limites e excessos seriam inevitáveis. É aí que a Lei entra em ação. Em 361 dias, temos lque seguir inúmeras leis, conceitos, preconceitos, e grandes ditaduras em nossas casas, nossos escritórios, em nossos templos religiosos, no condomínio, na sua rua, em todos o lugares só por um simples motivo: não somos capazes de viver sem todas essas regras, exceto nos 4 dias de Carnaval. Aliás nem os meus queridos e pelados ciclistas são capazes de respeitar as regras que eles estão defendendo em seu manifesto. Eu mesmo, sempre que vou caminhar no Parque Villa Lobos em São Paulo corro riscos de ser atingido por ciclistas, que tem uma regrinha básica: sai da frente...

sábado, 14 de março de 2009

Transformação

Vivemos num mundo de transformação. São tantas que muitas ocorrem e nem percebemos.
A minha atual transformação é entrar no mundo da tecnologia e passar a utilizar um dos seus recursos para compartilhar sentimentos, opiniões, conselhos e até emoções.
Silvio em Blog é desprentencioso e será sempre autêntico e expontâneo.