Seja Bem Vindo

Este blog tem por objetivo expressar opinões, sentimentos, conselhos e emoções, como se estivesse conversando com amigos em um café ou em um descontraído boteco.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Vamo que vamo...




É foram dias de intensa indefinição, apostas em várias áreas e algumas conquistas bem bacanas.
Agora estou diante de um momento de escolhas. O destino de repente havia me concedido o nada como opção. E o que se deve fazer nessa hora é dar uma ajudinha ao destino mostrar os caminhos.

Eu tenho um lado religioso onde considero que os caminhos são apontados por um ser Supremo, no caso da minha religião Deus Pai, Todo Poderoso.

Foram tantas indefinições que cheguei a me sentir sem inspiração até mesmo para escrever deliciosas linhas por aqui.

Diante disso, preferi adotar uma concentração nas atividades que estavam surgindo, rápidas mas que exigiram muita dedicação. Afinal elas me ajudaram a passar esses exatos 90 dias.

Grandes e verdadeiros amigos foram mais do que presentes. Registrarei alguns nomes: Wagner, Nivaldo, Silvio Macedo, Milani, Francineide, Osvaldo, Ieda e tantos outros, que no momento o nome só não está registrado muito mais pelo fato de já estar a beira da terceira idade do que por esquecimento gratuito. Assim, meu grande amigo e amiga, caso seu nome não esteja aqui, reclame mesmo e na próxima postagem farei uma homenagem especial

Agora a tendência é pela normalização e superação de uma fase diferente da minha vida. Muito aprendizado e novas atitudes.

Vamo que vamo.

Silvio Henrique Martins

terça-feira, 9 de junho de 2009

Cintia e Bruno

Cintia e Bruno são dois alunos meus no Curso de Finanças que apresento. Eles tem algo em comum com os demais alunos matriculados nesse curso que é a intenção de crescimento profissional e aperfeiçoamento. Mas, além disso, eles dois tem um algo a mais. Eles tem uma característica especial a qual diante de um mercado altamente competitivo ficam em constante desvantagem frente a uma disputa. Assim mesmo, seguem de cabeça erguida e confiantes. Eles sabem das restrições e do que significa entrar no jogo já em desvantagem no placar.

E quantos de nós, considerados "na vantagem" nos sentimos perdedores e receiosos da luta?

Cintia e Bruno, não me contaram suas histórias, suas infâncias, suas alegrias e tristezas. Basta olhar para eles e saber que nada é fácil para eles. E como se isso já fosse suficiente, ainda enfrentam todo um preconceito da sociedade que os cercam.

Em conversa com a Cintia, disse a ela que infelizmente as pessoas não sabem ver além da aparência e que todos temos nossas restrições. A diferença é que a sociedade tolera algumas restrições e repudia outras.

Mas aqui não quero entrar no mérito do comportamento social. Até porque para mim, a sociedade é hipócrita. Não digo isso sobre pessoas. Digo sobre grupos, sociedade como um todo.

A minha intenção é propor uma reflexão sobre aquilo que podemos fazer e aquilo que a sociedade nos impõe a fazer ou ser.

Todo fim de ano recebo uma correspondência com cartões de natal decorados com pinturas feitas por artistas sem as mãos. Eles pintam com os pés e com a boca. Tente você pintar com a sua mão perfeita, depois com os pés e com a boca e após isso compare com as obras de arte desses artistas especiais.

A reflexão proposta é: o quanto conhecemos do nosso talento, da nossa força anterior? O quanto sabemos quais as restrições impostas aos nossos desafios e quanto nos preparamos para enfrentar e vencê-los?

Cintia e Bruno sabem muito bem o quanto terão que lutar contra coisas visíveis e invisíveis. Mas apesar da aparente desvantagem imposta pela sociedade e da idéia de iniciarem o jogo perdendo, na verdade eles tem algo de fundamental importância para a briga do dia a dia: eles tem uma grande confiança em si mesmos. Eles não querem piedade de ninguém.

Eu tenho certeza chegarão muito longe, apesar das restrições. Eles sabem o que querem. Eles tem um sonho e estão lutando para isso e não estão parados.

Com carinho para Cintia e Bruno e para todo mundo que tem um sonho e precisa de uma "força" para voltar a batalha da vida.

Silvio Henrique Martins

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Derivativos, ora o que é isso?

Em 22 de Maio de 2009, o site Último Segundo - base: Agência Estado destacou a declaração do Presidente Lula sobre derivativos e especulação, a reportagem registra: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou sua visita à Turquia ontem com um inflamado discurso chamando os empresários brasileiros que operaram no mercado de derivativos de "trambiqueiros". Sem citar nomes, Lula atacou o comportamento das empresas. "Temos um sistema financeiro sólido. Mas o que descobrimos com a crise é que alguns empresários brasileiros estavam aplicando nos chamados derivativos. Ou seja, já não se contentavam em ganhar o que estavam ganhando e acharam que era possível ganhar um pouco mais, fazendo trambique", afirmou. Logo nas primeiras semanas da crise financeira, em setembro, a Sadia admitiu ter perdido R$ 760 milhões com suas posições em contratos de derivativos futuros e opções cambiais."

Não é de surpreender uma declaração dessas por nosso então Presidente. Que ele não tenha o conhecimento sobre derivativos também não surpreende. E declarar um conceito indevido sobre algo que não se conhece é bem típico de populistas.

Na sua função de Presidente, o Sr Lula poderia antes de falar algo sobre derivativos, consultar o Portal do Investidor, da Comissão de Valores Mobiliários da Receita Federal que ainda pertence ao Governo Brasileiro. No Portal do Investidor temos o seguinte sobre derivativos:

"Derivativos são ativos ativos Bens e direitos possuídos por uma empresa ou fundo de investimento. Para fundos de investimento, representa todos os títulos (títulos públicos, títulos privados, ações, commodities, cotas de fundo de investimento, etc.) que compõe a carteira do fundo ativos Bens e direitos possuídos por uma empresa ou fundo de investimento. Para fundos de investimento, representa todos os títulos (títulos públicos, títulos privados, ações, commodities, cotas de fundo de investimento, etc.) que compõe a carteira do fundofinanceiros que derivam, integral ou parcialmente, do valor de outro ativo financeiro ou mercadoria. Podem também ser entendidos como operações financeiras que tenham como base de negociação o preço ou cotação de um ativo (chamado de ativo-objeto) negociados nos mercados futuros, a termo, de opções de compra e venda, de swaps e demais operações financeiras mais complexas."

Em sua declaração o Presidente, embora não de forma clara, com certeza citou o caso da Sadia. E para também não ficar a impressão incorreta, é válido uma leitura do Portal Exame:

"Ao desfazer seus contratos de derivativos, a Sadia mostrou que temia perder ainda mais que os 760 milhões de reais em prejuízos divulgados nesta quinta-feira (25/9). A empresa vendeu contratos futuros de câmbio com prazo de 12 meses. No mercado de derivativos, todo contrato é um tipo de aposta entre um vendedor e um comprador. Quem vende o contrato – caso da Sadia – aposta que o dólar vai cair. Quem compra o contrato acredita que a moeda americana vai subir. Para a Sadia, o objetivo era, no vencimento do contrato, comprar dólares baratos no mercado à vista e revendê-los pelo preço do contrato futuro (mais alto) para sua contraparte. A diferença seria o lucro embolsado pela Sadia na operação.
Segundo os analistas, a estratégia da Sadia falhou porque, em vez de seguir a tendência de baixa dos últimos anos, o dólar disparou devido a três fatores: 1) a incerteza sobre a aprovação do pacote americano de ajuda aos bancos; 2) a volatilidade que ainda sacode os mercados internacionais; e 3) a aversão ao risco dos investidores estrangeiros, que leva à fuga de capital do país. Em 11 de setembro, por exemplo, o dólar encostou em 2 reais, após o Lehman Brothers anunciar que esperava um rombo de 3,9 bilhões de dólares no terceiro trimestre.
No mercado de derivativos, os contratos que ainda não foram liquidados, isto é, que ainda não venceram, são chamados de “contratos em aberto”. Para evitar problemas de inadimplência, os signatários de contratos em aberto são obrigados, todo dia, a depositar garantias na BM&F Bovespa equivalentes a uma parte do contrato – procedimento conhecido como chamada de margens. Traduzindo: cada vez que o dólar subia, a Sadia era obrigada pela BM&F a depositar recursos equivalentes aos dólares futuros previstos em seus contratos.
Para os analistas, fica claro que, à medida que o dólar disparou, a Sadia precisou aportar cada vez mais garantias, até o ponto em que isso poderia comprometer seu caixa. E isto levou à liquidação antecipada das operações. “Caso o dólar subisse ainda mais, e eles esperassem o prazo de vencimento do contrato, teriam de aportar cada vez mais garantias”, afirma uma analista que pediu para não ser identificada. Embora a expectativa majoritária no mercado seja de que o dólar volte a patamares entre 1,65 e 1,75 real até o final do ano, o movimento da Sadia mostra que a empresa temeu que suas apostas em derivativos gerassem conseqüências ainda piores no curto prazo.
A situação se complicou ainda mais com as operações no mercado de opções – um outro tipo de derivativo. No mercado de futuros, as partes envolvidas são obrigadas a honrar seus compromissos, independentemente de a aposta ter gerado lucro ou prejuízo. No mercado de opções, o comprador da opção tem a prerrogativa de honrar o contrato apenas se, no seu vencimento, ele lhe for vantajoso – por isso o nome do contrato: “opção”. Já o vendedor do contrato é obrigado a acatar a decisão do comprador, tendo ou não prejuízo para cumpri-lo. A Sadia não revelou se havia comprado ou vendido opções. Mas, ainda que tivesse comprado – posição que lhe dá mais vantagens –, mesmo que não exercesse a opção por ela não lhe ser vantajosa, teria prejuízo com o pagamento dos prêmios para a compra da opção – o valor desembolsado no ato da emissão da opção."


Em resumo, aplicar em derivativo não é especulação e também não é ilegal. A Sadia e outros investidores que tiveram prejuízo nesse mercado apenas cometeram um erro em sua estratégia de exposição ao risco e em suas visões de futuro.

As chances de ganhos eram boas, mas o risco era elevado. Assim quem assumiu posições semelhantes a da Sadia, sabia o tamanho do risco.

Não há nada de especulação nisso. O próprio Governo regulamenta tais operações e sobre elas deve ter até IOF - Imposto sobre Operações Financeiras e salvo maior engano tem também IR Imposto de Renda. Com ou sem especulação o Governo também ganha com derivativos.

Presidente, especulação em derivativos não é nada se comparada a especulação política em querer forçar um terceiro mandato.

Quem ainda tiver dúvida sobre derivativos é só me perguntar.

Um derivativo abraço a todos,

Silvio Henrique Martins

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Grelhanorte

A prática de troca de mercadorias é muito comum no comércio varejista brasileiro em especial no segmento de materiais de construção, onde praticamente todas as grandes redes dispõe de um setor específico para esse fim.

Na lojas "Ceconce" e na "Leboy" esse setor é logo na entrada de suas lojas, atitude simpática e agradável ao cliente em sentir que seu direito previsto em lei para troca será bem recebido pelo lojista.

Já na "Grelhanorte" esse setor fica na última porta, do último corredor, parece a prisão da Princesa Fiona, (Filme Sherek) no último quarto, da última torre... em resumo, o Setor de Troca da Grelhanorte fica depois do Reino Tão Tão Distante.

O cliente sabendo disso, já até evita a troca, eu mesmo penso assim quando compro algo por lá e acredito ser essa a intenção da empresa. O cliente que não conhece o local, quando chega no setor tão tão distante, já chega com aquele humor.

Mas até aí, o local é uma decisão estratégica da empresa e acredito atender a sua política de relacionamento e pós-venda. Devemos respeitar e a nós é dado o direito de escolha.

No entanto, o que não pode ser transmitido ao cliente é a idéia de desprezo pela opção da troca de mercadoria.

Eu por exemplo, comprei um produto de marca famosa, a "Drega" e por confiança comprei de "olhos fechados". Quando cheguei em casa e tirei o produto da embalagem vi dando "tchauzinho" para mim, uma bela mancha no seu acabamento cromado. Aí vem a ordem da esposa: "Tem que trocar." E pensei: ponte que partiu! Terei que ir até Tão Tão Distante para trocar.

Embora tivesse conhecimento da distância, resolvi trocar. Chegando ao local, uma surpresa, duas pessoas na minha frente. Poucas, mas cá entre nós, troca é troca tem que ser simples e rápido. Com toda a paciência do mundo e de outros mundos também, aguentei quase duas horas entre o momento que entrei e o momento que sai. Mas atendendo a uma regra particular de encontrar o lado bom nas coisas ruins, resolvi ficar observando o motivo da demora.

E estava lá a causa maior de toda a demora. O maior culpado de todas as coisas: O Sistema. É isso mesmo, o tadinho do Sistema. E aqui a primeira injustiça tecnológica. Quando pensamos em sistema, pensamos no que está dentro do computador. E quando culpamos o coitado estamos referindo a esse monte de programas. Mas sistema é um conjunto de programas, equipamentos e adivinha? Pessoas. Justo, pessoas. Tudo isso junto é o sistema. Mas quando vamos culpa-lo só pensamos na parte programa (também conhecida por software e as vezes na parte máquina, o hardware) e fazemos um corporativismo e esquecer de incluir as pessoas como parte da culpa.

No caso da Grelhanorte, a parte software me parecia perfeita; a parte máquina inadequada e a parte humana perdida. E o sistema no sentido amplo, um horror.

Durante a minha observação, a Gerente do Setor, Dona "Lili" e sua fiel assessora a "Paty" estavam até demonstrando um grande esforço em superar a situação de longa demora para emitir um simples documento de crédito. O meu querido cãozinho teria sido muito mais rápido em escrever com suas patinhas aquele documento do que todo o Sistema.

Era nítido que a Grelhanorte não treinou e não orientou adequadamente os seus funcionários para o novo sistema. E também não preparou a Equipe do Setor Tão Tão Distante para os enfrentamentos junto aos clientes. Como disse o local do setor já é irritante. O ambiente é feio e não é climatizado e o pessoal com educação formatada e não sincera. Além disso, por mais boa vontade demonstrada pela Dona "Lili" e a "Paty" elas consideravam que todo mundo condenado a ficar quase duas horas esperando aquele documento de crédito tinham a obrigação da saber das regras do sistema.

Então pessoal da SAC - Serviço de Atendimento ao Coitado do Cliente da Grelhanorte algumas dicas: Setor de Troca é pós venda. Pós venda é a hora da verdade junto ao cliente. O setor de troca não pode ser após ao Reino Tão Tão Distante, deve ser de fácil acesso e visível. Se for em ambiente reservado, deve ser o mais agradável possível, limpo, pintado, conservado, climatizado, bem decorado. Não precisa ter café, mas água é obrigatório. O Setor de Troca deve encantar o cliente. Lá também é parte da empresa. E também não esquecer o pessoal de atendimeno deve ser bem preparado para administrar conflitos e criativo para encontrar soluções imediatas para problemas não previstos. Enfim, Setor de Troca também é parte da empresa.

Para encerrar, quando entrei na loja para trocar o produto defeituoso, o serviço de auto falante anunciava, "pessoal da limpeza, comparecer no Setor de Trocas." Só faltou saber se o pessoal da limpeza é aquele que limpa o chão, ou é como aquela equipe do Homens de Preto.

Pessoal do Grelhanorte um grande abraço, mas atenção as trocas, senão os clientes vão trocar de loja e não somente de produto.

Silvio Henrique Martins

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Esquerda ou direita

Esta semana foi realizada a eleição de Síndico onde moro. E como toda boa eleição esta teve a campanha, o corpo a corpo, cabos eleitorais os candidatos o de esquerda e o de direita e por fim a chamada festa da democracia.

Durante o evento fiquei refletindo o quanto a democracia é boa. Boa para os candidatos e não para o povo. No fim tanto faz como tanto fez. Entra eleição sai eleição os eleitos são alterados, pelo menos no nome e RG, mas a situação é sempre a mesma.

Não parece semelhante a realidade política de nosso país. Qual a diferença entre o sociólogo poliglota e o operário semi monoglota? Na maldade alguns diriam: um dedo.

E é exatamente isso, um dedo, ou quase nada. A minha reflexão sobre democracia, me lembrou um texto que enviei por e-mail a um amigo fanático esquerdista que estava inconformado com a nova face da esquerda quando chegou ao poder. Na ocasião, exatamente no dia 13 de setembro de 2004 enviei para ele o seguinte e-mail:

"Caro amigo, não existe partido de esquerda ou de direita. O que existe é: quem tem o poder e quem tem inveja de quem tem o poder. A briga é só pelo poder, não existe nenhuma ideologoia e nenhuma diferença na forma de agir. Quem está no poder atura como quem está no poder, simplesmente isso. Dizer que é de esquerda ou de direita é apenas para localizar se tem ou não o poder.
Por exemplo:
  • Esquerda: não estou no poder e tenho inveja de quem está e faço de tudo para tirar quem está no poder e tomar seu lugar.
  • Direita: estou no poder, não quero sair daqui e se preciso for, fico para sempre.
  • Centro: é o mesmo que Maria vai com as outras, ou seja, quer ficar perto de quem tem o poder.

Aí vem a pergunta: Em quem eu voto?Itálico

Bem, você vota em quem você gostaria que estivesse no poder. Mas não vota em esquerda ou direita.

Espero que tenha gostado da minha visão política. E para finalizar, esse conceito serve para qualquer coisa elegível, tais como: síndico de prédio, presidente de clube, da OAB, de torcida organizada, CUT, CGT, sindicatos, presidente de uma nação, etc..."

Mas aqui, também vai uma crítica para quem vota. Você lembra em quem você votou? Você acompanha o seu candidato depois de eleito?

Difícil, não é? Mas como diz o personagem Ranulfo da escolinha na TV Bandeirantes: se a gente não reclamar, vai ficar tudo como está.

Um abraço a todos, e atenção nas próximas eleições,

Silvio Henrique Martins

terça-feira, 19 de maio de 2009

Passado, Presente e Futuro

Eu sou do tipo de pessoa comunicativa, mas quando preciso me recompor tenho por hábito me recolher. E por isso fiquei uns dias sem postagem. E para minha surpresa vários amigos cobraram novos textos. E este blog tem por objetivo expressar minhas opiniões e sentimentos.


Certa vez ouvi uma opinião afirmando que passado e futuro não existem. O único tempo que existe é o presente.


Para o Mestre Religioso Buda "O que somos hoje resulta dos nossos pensamentos de ontem, e o nosso pensamento atual constrói a nossa vida de amanhã: nossa vida é uma criação da nossa mente."


Por outro lado, o dia a dia nos leva a acreditar que o futuro é repetição do passado e com base nessa teoria o futuro é previsível. Ainda temos um outro modo de olhar o futuro, que é a visão de caos, ou seja, o passado é sempre bom e o futuro só tende a piorar.


O pensamento de Buda deve ter uns 3.000 anos. Mas, todo o sistema social e familiar no qual estamos inseridos não nos ensina uma regra básica: o futuro depende de nós.

É isso mesmo, o futuro depende nós. Você é o dono do seu destino. Mas todo um sistema nos escraviza e evita que tal confiança exista dentro de nós.
Você pode recriar sua própria vida, sua família, seu trabalho até mesmo sua sociedade.
O escritor Herbert George Wells, nascido em 1866, autor do clássico romance "A Máquina de Tempo", tem a ele atribuída a seguinte frase: "O passado é tão somente o começo de um começo; e tudo o que existe e existiu é apenas a meia luz da alvorada."

Então mesmo que você não sinta confiança na sua capacidade de mudança, mesmo que você sinta medo de mudar, mesmo diante de um descrédito por todos a sua volta, lembre-se você pode mudar a sua vida.

O passado não tem mais o que mudar o que fazer. O passado agora só serve para embasar o seu presente o seu agora. E o seu agora não pode ser um momento sem valor, sem importância. O seu agora tem que ser o componente de inúmeras alternativas para seu futuro. Ele tem que ser um alicerce de infinitas possibilidades de um futuro do jeito que você quer.

Detalhe: para mudar tem que ter atitude. Atitude imediata, sem desculpas. É a partir de já. Senão... senão continue sendo o passageiro da vida e não o seu condutor.

Boas direções,

Silvio Henrique Martins

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Quem paga é o Porco.

Estamos diante de uma pandemia, a gripe suína. É pandemia, pois atinge a vários lugares no mundo.
O curioso dessa gripe é a desinformação que a rodeia, seja, em quantidade de casos, óbitos e outros detalhes, ou em fatores de transmissão e outros.
O mais peculiar dessas desinformações é a relacionada aos queridos porquinhos. Os coitadinhos forma associados fortemente a gripe, tiveram seus nomes a ela associada e alguns já até foram sacrificados.
O próprio mercado de carne suína está sofrendo por uma culpa que não é dos porquinhos.
No site Portal da Saúde, ligado ao Ministério da Saúde do Brasil temos a seguinte resposta para a cruel dúvida:
"É seguro comer carne de porco e produtos derivados? Sim. Embora o nome da doença remeta a suínos, não há evidências de que esse novo subtipo de vírus tenha acometido porcos. Portanto, não há risco no contato e consumo de produtos de origem suína."

O que os porquinhos sofrem é algo semelhante ao que muito de nós sofre. Estou me referindo a rotulagem que fazem de nós.
Em geral as pessoas rotulam as outras e com base nesse rótulo que nelas fixam, a julgam e a condenam conforme a sua própria convicção e conveniência.
E sabe como acabar com a rotulagem? Eu não sei.
Em toda a minha experiência de vida, nunca consegui alterar um rótulo que tivessem vinculado a minha pessoa. A única vez que consegui alterar foi por um único motivo. A pessoa que me rotulou saiu da minha rede de relacionamento.
Então o que fazer quando somos rotulados. A resposta é: saber administrar o rótulo. Seja ela bom ou ruim. A questão é administrar e tirar proveito desse rótulo. Como a rotulação é livre você pode ter vários rótulos. É difícil você ter um rótulo coletivo. Em alguns ambientes profissionais isso até existe, mas sempre tem uma parte que não concorda com o rótulo da maioria. E com o passar do tempo a rotulagem corporativa só muda na proporcionalidade dos lados que concordam contra os que não concordam. E não adianta você trabalhar para modificar. Como escrevi, o rótulo obdece convicções de quem rotula e não leva nada em consideração do rotulado. Até porque se levasse em consideração não faria da rotulagem uma prática.

Cuidado com os rótulos que colocam em você. É sempre bom saber qual é a imagem que fazem da gente.

Viva os suinos,

Silvio Henrique Martins

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Renovando as Energias

Na grande maioria das vezes quando estamos em uma situação desfavorável ficamos nos questionando que deveriamos ter feito algo diferente. Quase sempre estamos nos questionando e nos cobrando que deveriamos ter estudado mais, economizado mais, feito algo diferente e assim por diante.
Na prática perdemos muito tempo questionando o passado e aí o tempo passa, não fazemos nada a nosso favor e a situação desfavorável permanece e continuamos questionando o passado e aí o tempo passa, não fazemos nada a nosso favor e a situação...
Essa repetição é um atraso e mesmo sabendo disso, caímos nessa armadilha.
Nos momentos em que estamos "remoendo" o passado devido a uma "revolta" ou não aceitação da situação atual devemos ter uma atitude diferente.
De início parar de perder tempo remoendo o passado ou como dizem "chorar o leite derramado". Procurar entender a situação atual e buscar identificar o que pode ser aproveitado de bom nessa situação.
Além disso, mesmo em momento desfavorável você tem o seu talento. Descubra ou redescubra o seu talento.
Se essa associação entre o que pode ser positivo na situação desfavorável e o nosso talento vai resultar em algo produtivo e de bom, sinceramente, não sei. A única certeza é que não estaremos parados ou até mesmo andando para trás e perdendo tempo em questionamentos infundados e que de nada contribuem com nosso crescimento.

Boas energias a todos

Silvio Henrique Martins

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Porta Fechada

Em geral quando estamos em uma situação ou condição desfavorável o que mais temos é a figura de "Portas Fechadas".

Parece incrível, mas não é. Aposto o que quiser. Se você não está no melhor dos momentos e precisa de apoio, o que mais se tem é o que chamamos de Porta Fechada.

Não sei qual é o mistério cósmico dessa situação, mas eu em particular depois de duas "portadas" em curto espaço de tempo, resolvi "arranhar" um texto. O "Porta Fechada" de minha autoria, escrito hoje mesmo.

Porta fechada
Esperança diminuída
Oportunidade perdida
Aberta ferida

Porta fechada
Flecha atirada
Tristeza nascida
Aberta ferida

Porta fechada
Amizade corroída
Relação estremecida
Aberta ferida

Porta fechada
Visão modificada
Parede derrubada
Ferida curada

O ditado popular diz que quando nos fecham uma porta, Deus abre outra ou também dizem que abre uma janela. Apesar disso, não podemos só esperar pela ajuda divina. Nós podemos "dar" uma mãozinha para Deus e quem sabe além de uma porta ou janela aberta, temos uma parede derrubada.

Boas portas abertas,

Silvio Henrique Martins

terça-feira, 21 de abril de 2009

Navegar é preciso

Quando Fernando Pessoa repetiu a frase "Navegar é preciso" atribuída a Pompeu ele não estava preocupado com a semântica entre "precisão" e "necessidade" e sim fazendo uso da licença poética e deixaria a discussão para seus leitores, críticos e estudiosos. Até hoje são inúmeras essas discussões. Entre elas, eu em particular, gostei da apresentada pelo Professor Cláudio Moreno .


Eu entendo que Fernando Pessoa pretendia comparar a precisão necessária em navegação com a incerteza do viver.

Para navegar você precisa antes se organizar. Em primeiro lugar saber onde você está e como você está. Depois saber para onde estou indo e qual meu propósito. E também saber como corrigir o curso sem perder o rumo ao nosso destino.

Nesse sentido, navegar é algo "preciso" no sentido de precisão, de certeza. Com isso, a navegação será segura e atingirá o seu objetivo, o seu destino.

E viver, ora, viver é uma grande incerteza. E essa incerteza é que nos dá força para desafiar o futuro. Então nessa forma de enteder, viver não é preciso ou seja, não é uma certeza.

Mas será que em alguns momentos da nossa vida não seria o caso de um bom plano de navegação?

Então antes de tudo, você deve parar e descobrir onde e como você está. E também onde quero ir e como fazer para chegar lá. E claro, não esquecer de estar preparado para as correções de curso.

Boa navegação e chegada a todos,

Silvio Henrique Martins

terça-feira, 14 de abril de 2009

Branco de olhos azuis

O Presidente Lula comentou que a crise é causada por brancos de olhos azuis. Será que ele estava se referindo a Dona Marisa, afinal ela é branca e tem olhos claros, talvez azuis. Afinal qual é a cor dos olhos da Dona Marisa? Em geral nas fotos ela está quase sempre com os olhos meio fechados.

De qualquer forma é preferível aceitar que o nosso Presidente estava se referindo a uma eventual crise conjugal do que estar emitindo uma opinião sobre a crise financeira mundial.

Seria no mínimo uma falta de bom senso do nosso líder responsabilizar a crise a pessoas brancas de olhos azuis. Afinal a crise teria sido iniciado nos Estados Unidos e não na Região Nórdica do nosso planeta. E ao que nos conste nos Estados Unidos e em especial Nova York onde temos representantes de todas as tribos mundiais.

Essa frase do nosso líder representa a mania da grande maioria das pessoas em dividir tudo e todos em dois grandes grupos. E isso as vezes parece natural. De início o planeta é dividido em Ocidente e Oriente.

As pessoas são divididas em pobres e ricos. Poderosos e oprimidos. Políticos e povo. Em suma, somos todos x ou y. O comentário do nosso Presidente é totalmente infeliz, uma vez que considera incompetente qualquer branco de olhos azuis. E se esse são os incompetentes, então os pretos de olhos escuros tem a solução da crise.

Assim é fácil classificar pessoas e também fácil arrumar soluções para problemas complexos. No mínimo uma frase dessa proferida por um líder político representa sua total falta de sensibilidade a gravidade dos problemas e sua tendência factóide e de discursos populistas.

A crise foi causada por várias pessoas, homens, mulheres, gays, brancos, negros, pardos, amarelos, morenos, mamelucos, com olhos azuis, pretos, castanhos, verdes, e até cegos. Agora todos, incluindo brancos de olhos azuis, estão buscando soluções para a crise.

É importante que cada um de nós não sejamos reféns dessa mania de dividir tudo em dois grupos e entender a diversidade que somos.

Abaixo a dicotomia já

Um abraço a todos

Silvio Henrique Martins

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Reféns da Tecnologia

Os usuários do produto Speedy da Telefônica estão com sérios transtornos devido a problemas técnicos de conexão.
Eu mesmo não consegui acessar a internet desde a última quarta feira.
De acordo com a própria Telefônica, estão prejudicados 4 milhões de usários.
No ano passado ocorreu uma interrupção na fibra ótica e muitos ficaram sem conexões telefônicas e de internet.
Atualmente dependemos da tecnologia tanto quanto da energia elétrica.
O ser humano é capaz de desenvolver soluções para melhorar o conforto, a comunição, os negócios, enfim inúmeras formas para uma vida melhor.
Entretanto, não é capaz de criar alternativas quando tais soluções não funcionam. Talvez não as crie por não serem necessárias.
Por exemplo, será que é necessário termos as lâmpadas de emergência em nossas casas para quando faltar energia? Aí vem a questão: Quantas vezes falta luz? Poucas não é?
Da mesma forma com relação a tecnologia. Quantas vezes temos problemas de conexão? Poucas também, não é?
No entanto, somos tão reféns da tecnologia que não temos a paciência para esperar a volta da normalidade. Já ficamos estressados, reclamamos do então provedor. (Detalhe este comentário não exime a responsabilidade do provedor e da empresa de telefonia. Essas empresas cobram pelo serviço. Assim se o serviço não foi prestado no minimo não deve nos cobrar e tem por obrigação encontrar a solução o mais rápido possível.)
Mas enfim, como não ser refém da tecnologia?
De início, entender que problemas técnicos pode acontecer. Então devemos encarar isso com naturalidade e não perder o controle emocional diante de um problema de conexão.
Eu por exemplo, simplesmente desliguei o computador e fui fazer outra coisa.
Na última vez que faltou energia em casa, eu acendi algumas velinhas, coloquei as sobre a mesa, que já estava arrumada para o jantar em família, liguei o radinho à pilha em uma emissora com músicas agradáveis, jantamos à lus de velas, conversamos, curtimos o escurinho.
Não nos sentimos reféns da energia e encontramos uma alternativa por nossa conta.

Em resumo, podemos viver sem muita coisa que temos a nossa disposição, basta nos sentirmos livres.

LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

Silvio Henrique Martins

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Levar vantagem

Nos anos 80 uma marca de cigarro lançou um comercial com o jogador Gerson da Seleção Brasileira de Futebol Tri Campeão no México em 70.
A frase "Leve vantagem você também" tinha a sua lógica no contexto. Afinal sugeria não pagar mais caro por benefícios que o cigarro em questão oferecia em relação aos concorrentes.
Entretanto, a sugestão "leve vantagem você também" gerou grande polêmica e aí nasceu a chamada "Lei de Gerson".
A imagem do nobre atleta ficou arranhada e só com o tempo foi descolado o homem, o jogador da sugestão. A força da polêmica foi tanta que muitos acreditavam que o próprio Gerson seria o difusor dessa regra.
Ora, hipocrisias a parte, todos, ou pelo menos a maioria de nós gosta e procura vantagens. Desde que essa vantagem não prejudique outras pessoas ou o meio ambiente, qual o problema em levar vantagem?
Hoje no ônibus retornando do trabalho um simpática senhora, uma fofurinha de vovó me deu uma guardachuvada nas costas. Eu me assustei, cheguei a pensar que vovó havia tropeçado ou coisa semelhante, mas não. Para a minha surpresa ela me agrediu mesmo, com o propósito de sair da frente para ela descer do coletivo. A vovó podia ao menos pedir licença. Mas não, ela procurou levar vantagem ao fato de ser idosa e fazer o que bem entende para atingir o seu propósito, no caso passar pelo corredor e descer do ônibus.
O espírito de levar vantagem é tanto nessa situação que o desrepeito aos chamados bons costumes foi por água abaixo.
Detalhe eu não fui o único atingido pela poderosa mau educada velhinha. Até lembrei daquela mal humorada do filme Madagascar.
Para quem não conhece a "peça":
http://www.youtube.com/watch?v=xWSfD6mZnPE

E não estou aqui criticando os mais idosos. Recentemente levei a minha filha numa casa de espetáculos para comprar ingresso de um show. Eu estacionei meu veículo no local e fiquei esperando a minha filha enfrentar aquela fila. Quando então um veículo, uma pick up das grandes, estacionou na minha frente. O condutor saiu do veículo todo "posudo" óculos escuros, papete. No estilo.
O sujeito avaliou a fila, foi até o balcão, retornou ao seu veículo e com todo o jeito de um personagem de filme que vai tirar do carro aquela arma para resolver a confusão, pegou uma criança, que coitadinha, deveria ser a filha dele, a colocou em seu colo e foi lá para o início da fila.
Todos ficaram espantados, com a cara de pau do dito cujo, que além de tudo isso, praticamente se impôs socialmente frente ao funcionário da casa de show que estava ali para manter a ordem.
A Lei até permite a preferência para pessoas com crianças de colo, mas nesse caso foi um absurdo. A mãe estava no carro confortavelmente. Esse levou a Lei do Gerson ao pé da letra.
A indignação das pessoas na fila e dos funcionários da casa só não foi maior, por dois simples motivos: o primeiro e o mais provável é que as pessoas no local eram educadas e o segundo a menina, apesar de um pai sem escrúpulos, era lindinha.
O maior agravante desse caso é que além do pai sem escrúpulos, a mãe, ou a mulher que o acompanhava e ficou no veículo deve ser da mesma laia. A situação foi nojenta.
Aqui e no caso da velinha, levar vantagem foi uma grande demonstração de falta de educação.
Então, não estou perseguindo idosos. Na verdade não estou perseguindo ninguém e não estou pregando a puritanismo. Apenas penso que todos devem procurar levar vantagem, mas não prejudicar os outros ou o meio ambiente para conseguir a vantagem.

Boas e éticas vantagens para todos.

Silvio Henrique Martins
Para quem tem curiosidade o vídeo do polêmico comercial que gerou a Lei d Gerson:
http://www.youtube.com/watch?v=J6brObB-3Ow

domingo, 5 de abril de 2009

Ser Paciente

Eu ainda não consegui definir se sou paciente ou não. A minha paciência funciona por decisão. Quan do quero ser paciente, sou. Quando não quero...

Do outro lado, tenho a certeza de que sou ancioso. Quero ver resultados imediatos, não sei esperar muito. Sou daqueles que não ve a hora da coisa acontecer. E no que depende de mim, vou atrás. E quando depende dos outros, haja paciência.

Essa paciência talvez seja o controle da ansiedade. O Frei Anselmo Fracasso da Igreja Católica, escreveu um livro, detalhe: quando escreveu já era deficiente visual. No seu livro a Arte de Viver Feliz, tem um capítulo sobre ser paciente. O Frei Anselmo recomenda:

" Suportar pacientemente tudo e a todos sem queixar-se de nada. O queixoso se envenena a si mesmo, o ambiente em que vive e as pessoas que o cercam.
Conviver pacificamente com tudo e todos. Para viver em paz com o mundo e com o próximo é preciso estar bem consigo mesmo, com a própria consciência e com Deus.
A impaciência irrita, provoca intranquilidade, agita-nos, causa ansiedade e nos deixa nervosos.
A paciência acalma, tranquiliza e nos torna acolhedores e agradáveis."

Mas, não nos parece um exercício difícil de ser praticado essa tal paciência? Suportar a tudo e a todos sem queixar? Sinceramente, não é comigo. E entendo que não sou minoria a pensar assim.
Entretanto, concordo com "a paciência acalma, tranquiliza..."

Certa vez, assistindo a uma palestra do publicitário Fábio Nazca, ele afirmou "Quando a gente fica nervoso a gente fica burro."

Então por uma questão lógica precisamos sim, ser pacientes. Em especial se você tem problemas a serem resolvidos. Eu afirmo você não vai resolver se estiver nervoso. E mais, poderá piorar ou arrumar mais problemas.

Se você considera que a sua atual fase não é das melhores, também precisa ser paciente, mas não iconsciente ou imóvel. A paciência pura e simples não resolve. É necessário um planejamento para encontrar a solução e a paciência servirá para acompanhar os estágios do seu planejamento.

O plano para a solução deve ter um objetivo estabelecido, a forma de ser atingido, metas parciais,
e meios de mensurar se estamos no caminho certo ou se é necessário alguma alteração nos planos. Como se vê, não é fácil, e por isso a paciência é fundamental.

Seja paciente e boa semana.

Silvio Henrique Martins

sábado, 4 de abril de 2009

Só sei viver se for por você...

O que é ser apaixonado? Alguns pesquisadores afirmam que a paixão dura só dois anos. Será?
De fato alguns sentimentos que temos são decorrentes do meio em que vivemos. Algumas sociedades exigem monogamia, outros aceitam poligamia pelos homens ou mulhres. Certas sociedades são mais machistas ou radicais contra as mulhres.
Mas considerando uma sociedade como a nossa, ser apoixanado é escolher com quem você quer viver a vida toda. Não tem isso de casa e separa. É até que a morte o separe.
É claro certas relações acabam. No entanto, em boa parte dessas relações a paixão não acabou por pelo menos uma das partes, quando não raro ambos continuam apaixonados, mas serapados.

Como já escrevi antes neste blog, texto Amizade, amor exige renúncia e renúncia exige reciprocidade. É difícil ser apaixonado solitário sem reciprocidade de quem amamos.

Uma relação de paixão, de amor é de fato complicada. É difícil entender o outro, é difícil afastar pessoas indesejáveis ao nosso redor. Além disso, existem diversos fatores externos não favoráveis a manutenção das relações de amor e paixão.

Por isso, sempre que posso, procuro renovar a minha paixão. Se para os pesquisadores uma verdadeira paixão só dura dois anos, então renove a sua paixão nesse período.

Eu por precaução procuro renovar todo dia. E não precisa aquela "coisa" ridícula, "te amo, benzinho". Dizer "te amo" pode ser uma xícara de café com leite deixado no criado mudo de quem você gosta. Pode ser comprar uma garrafa do vinho preferido dela para beberem juntos a noite. Ir ao supermercado juntos. Acompanhar a pessoa amada em compras de coisas que para você não são interessantes. É renunciar ao jogo de futebol do seu time do coração em plena final de campeonato. É comprar um presente, até mesmo baratinho, sem obrigação por data. É estar junto, abraçadinho é curtir a presença da pessoa amada.

É saber ouvir, saber falar, saber calar, saber acompanhar, saber negar, saber agradar, saber amar.

Eu não ainda não tenho o dom de poeta, eu até gostaria de ser um Pablo Neruda, para poder registrar em palavras toda a minha paixão e todo o meu amor pela pessoa mais especial da minha vida. Então, "roubo" palavras dos outros para dizer que "só sei viver, se for por... você...".

Uma boa paixão para todos,

Silvio Henrique Martins

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Greenpeace x G20

Foto do site http://www.globo.com/


O Greepeace, nobre organização que luta pelo meio ambiente, protagonizou esta semana uma manifestação para chamar a atenção dos líderes mundiais reunidos em Londres, o G20.
Entretanto, essa manifestação realizada na Ponte Rio Niteroi, causou um enorme congestionamento que segundo alguns especialistas gerou uma poluição quatro vezes maior que um dia normal de trânsito. Nem é preciso dizer que diversos transtornos foram causados por essa manifestação, justa até, mas totalmente sem sentido em sua forma.
O evento do G20 ocorre em Londres, um pouco distante do Rio de Janeiro e eu em particular duvido que algum líder viu ou soube de tal manifesto.
Mas ao carioca que não tem culpa sobre as atuais condições do planeta foi quem "pagou o ".
Essa manifestação vai contra os princípios do próprio Greenpeace. Consta em seu site: "Nossos valores: A não-violência é um requisito fundamental para as nossas atividades. Ela está embutida em nossas ações, nossas palavras e em nossa forma de atuação. A não-violência permeia todo o trabalho do Greenpeace seja com governantes, empresários, outras instituições ou com a população.A não-violência é um requisito fundamental para as nossas atividades. Ela está embutida em nossas ações, nossas palavras e em nossa forma de atuação. A não-violência permeia todo o trabalho do Greenpeace seja com governantes, empresários, outras instituições ou com a população."
É ou não é uma violência você querer atravessar a Ponte Rio Niterói e ficar mais de quatro horas para isso.
Se o Greenpeace defende a natureza, é necessário um manifesto que agride o ser humano e a própria natureza?
E por outro lado será que nenhum agente ou autoridade viu aquele pessoal de laranja amarrar cordas e cartazes na ponte? E olha que o cartaz não era pequeno. Teria havido alguma facilitação política para a realização desse manifesto?
Eu como todo ser humano, do greenpeace ou não, também é contra o aquecimento global. Aquecimento esse que teve uma contribuição nesta semana pelo próprio Greenpeace, cuja manifestação de prática além do transtorno aumento um pouco mais o aquecimento global com a emissão dos poluentes dos veículos congestionados.
Movimentos ideológicos não podem fugir de seus princípios para não perderem apoio e credibilidade.
Eu entendo que depois do evento da Ponte Rio Niterói os líderes do Greenpeace precisam fazer uma revisão de seus atos, caso contrário perderão a boa imagem que possuem e a credibilidade em seus fundamentos.
Ser ideológico, ser defensor de causas nobres não nos coloca acima do bem e do mal. É necessário o respeito a todos. É necessário bom senso.
Uma vez ouvi que Deus perdoa sempre, os homens perdoam as vezes e que a Natureza nunca perdoa. Não perdoa nem mesmo os membros do Greenpeace.

Viva a Natureza!

Silvio Henrique Martins

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Robin Hood, Mitos e Lendas

De acordo com o site discoverybrasil.com, "...Robin Hood roubava dos ricos para dar aos pobres e vivia com a sua gangue e Maid Marion na Floresta Sherwood, perto de Nottingham." Nesta semana, no dia 31/03 em sua coluna na Rádio Band News de São Paulo, Ruy Castro junto com o Jornalista Ricardo Boechat, comentou que recentes pesquisas de historiadores ingleses apontam que Robin Hood não viveu na época que sua lenda registra, que nunca chegou perto da Floresta Sherwood ou Nottingham, que Maid Marion não teria existido e mais, que roubava dos ricos e dos pobres e dava o produto do roubo para ele mesmo.
A integra dessa coluna pode ser ouvida no endereço: http://www.bandnewsfm.com.br/coluna.asp?ID=72156
Além dessa discussão tem também aqueles que não acreditam na existência do Robin Hood e que seria um personagem criado para protestas contra a repressão da época.
O que importa é que se trata de uma lenda. E como toda lenda ela é passada sem questionamento. No caso do Robin Hood, supondo que de fato ele existiu e que roubava dos ricos para dar aos pobres.
Em primeiro lugar, ser rico implica em ser ou estar pronto para ser roubado? É errado ser rico?
E mais, quais os critérios da época para diferenciar bem o rico do pobre? Quem garante que Robin Hood roubava somente os pobres?
Se hoje com rígidos controles financeiros temos constantes golpes e fraudes financeiras, o que garantia na época que todo produto do roubo dos ricos era totalmente destinado aos pobres? Será que não existia a parcela "não contabilizada"?
Quem controlava a distribuição dos roubos? Havia algum CACEPO - Cadastro Central de Pobres?
Por acaso havia alguma política de benefício ao rico que fazia benfeitorias? Sugestão: "Aos ricos que realizam benfeitorias somente poderá ser roubado o equivalente a 27,5% do seu patrimônio".
E o que acontecia com os ricos que eram roubados até se tornarem pobres? Eles também eram beneficiados pelo novos furtos do Robin Hood?
Quem era o responsável pela recepção de mercadoria roubada, sua armazenagem e distribuição aos pobres? Quem garantia que não haviam desvios?
Do ponto de vista de patrimônio Robin Hood era rico, então se alguém o roubasse, tudo bem?
Aliás é lícito roubar? Por acaso um assaltante hoje solicita sua declaração de renda para avaliar se deve ou não roubá-lo?
Se roubar é algo a ser reprovado como alguém que rouba seja de rico ou de pobre pode ser herói?
Não é interessante como quando estamos diante de uma lenda, simplesmente aceitamos, veneramos, compramos camisetas, visitamos páginas na internet, construímos sites, compramos enfeitinhos e não somos capazes de fazer uma simples reflexão ou um simples questionamento, sobre no que essa lenda se fundamenta.
Quantos falsos heróis nossos pais, professores, educadores, amigos e desconhecidos incluiram em nossas mentes e nós não fizemos uma única pergunta sobre o mérito deles.
Será que somos instruídos para aceitar essas lendas sem questionamentos? Quem se beneficia com essa fábrica de lendas e heróis que só existem no imaginário popular? Será que tudo isso não é um freio a nossa imaginação, a nossa liberdade de expressão e de livre escolha?
O quanto somos escravos de fatos que simplesmente nunca existiram?
E ainda em relação ao Robin Hood, quem ficou com seus bens após a sua morte?
Mitos e lendas podem até servir para a formação cultural e educacional de um ou mais povos, mas certamente possuem um forte fator de condicionamento e de aceitação a todo um sistema de poder e controle sobre um grupo social, uma cidade, um país e até o mundo todo.
Meu desejo é que saibamos diferenciar de uma lenda, o seu lado educativo do seu lado de controle. E que tenhamos conosco os verdadeiros heróis reais ou não, mas que pelo menos tenham suas ações dentro da boa ética e que não prejudiquem ninguém, seja rico ou seja pobre.
Um abraço a todos

segunda-feira, 30 de março de 2009

Fórmula 1 - Brawn GP

A temporada 2009 de Fórmula 1 começou neste último final de semana com a pole position e vitória em "dobradinha" dos pilotos da novata Brawn GP, Botton e Barrichelo.
Como toda boa novata que se destaca logo de cara, a Brawn tem sido alvo de críticas por utilizar recursosinde vidos em seus carros. Os resultados positivos são atribuidos a um tal "difusor traseiro". A entidade organizadora apresentou um parecer autorizando o uso desse recurso e em breve fará uma revisão da sua atual posição.
Enquanto isso a Brawn está, em tese, na vantagem em relação aos demais. Embora a Williams e Toyota possuam recursos semelhantes a esse e estão também com bom desempenho.
As chamadas grandes equipes estão "olhando torto" para a Brawn e recorrem aos organizadores do torneio.
Agora, independente do uso legal ou não, se procede a crítica dos adversários ou não, esse tipo de discussão nos remete a uma cruel realidade, em especial em nossas vidas profissionais.
Quantas vezes já não duvidaram de seus bons desempenhos? Como diz um velho amigo, todo mundo vê as "pinga" que bebo, mas não veem os "tombo" que levo.
É isso mesmo, sabe aquela torcida organizada a seu favor? Pois é, sinto dizer, mas ela não existe.
E se existe é muito inferior do que a torcida organizada contra.
Eu, você e a grande maioria das pessoas não tem torcedores, tem é distorcedores. Além disso, ainda temos contra nós o descrédito de muita gente próxima. O pior de tudo é que quando você, que não precisa provar nada para ninguém, (faz lembrar música...) está lá no auge, reconhecido e vitorioso, o que você ganha desse pessoal que torce contra? Adivinha? Você ganha um monte de inimigos, invejosos, incapacitados e aproveitadores, que sempre torceram contra e continuarão torcendo, mas agora você que está bem, virou fonte de renda ou de oportunidade para esse pessoal.
Revelação da vida I: um inimigo é para sempre. Eu duvido que um inimigo seu será seu amigo no futuro. E infelizmente, um amigo hoje poderá ser seu inimigo amanhã.
Revelação da vida II: ninguém seja amigo ou inimigo irá valorizar seu esforço para o seu êxito.
Veja no caso da própria Brawn GP, não estou aqui defendendo a Equipe, caso esteja irregular tem mais é que ser punida, mas enquanto isso, não há sequer um único registro na imprensa, comentando sobre os investimentos, sobre as pessoas que desenvolveram as soluções, sobre as horas trabalhadas, algumas até excessivas, as pesquisas, ou seja, não há registro sobre o trabalho e esforço que permitiu desenvolver uma solução que nenhum outro conseguiu.
Portanto, se você hoje está em destaque, escolha bem as pessoas que o cercam, não se acomode e procure ir mais além do que já foi. Esteja sempre alerta e seja sempre ético.
E se é para a Brawn ter sucesso, vamos torcer para o Rubinho, apesar de tudo que se comenta dele, ele tem seu valor, é bom no que faz, tem talento, faz o que gosta, é esforçado é portanto um profissional de sucesso. Ou você acha ele um fracassado?

Uma boa semana para todos

Silvio Henrique Martins

sábado, 28 de março de 2009

Respira fundo e vai

O atual slogan de propaganda de um famoso drops no Brasil sugere: "Se a vida te provocar, respira fundo e vai."
E não é verdade? Quando os problemas surgem para nós, é na prática a vida nos provocando. A vida nos provoca para encontrarmos soluções, para aprendermos e crescermos como pessoa.
O melhor seria se os problemas não existissem, mas a realidade não é essa. Entretanto, o que importa é como resolve-los.
Agora, seja o tipo que for, seja a gravidade que for, existe uma característica muito particular do problema. Quando ele vem, nunca está sozinho. Todo problema está acompanhado e probleminhas acessórios, ou probleminhas satélites.
A propaganda desse famoso drops, mostra um jovem com uma série do problemas, o que confirma essa idéia de probleminhas acompanhando problemas.
Nesta sexta feira eu tive um problema particular e no primeiro passo para tentar resolver, já de cara surgiu o primeiro probleminha acessório, uma ligação no escritório impedindo a minha saída imediata. Aí você tenso fala para o colega que não pode atendê-lo da melhor forma e aí surge o segundo problema acessório, o colega não o compreende. Você abandona seu posto de trabalho com dois novos problemas e provávelmente com um terceiro que é o Chefe.
Muito bem, cheguei no local para resolver. Tensão, suor, tremedeira, reflexão, busca de alternativas, negociação, levantamento de riscos, opiniões dos envolvidos, "reunião do conselho", e por fim a decisão para a solução. Enfim, problema resolvido.
Mas não podemos esquecer dos acessórios, ainda temos que retornar ao trabalho. De cara o ônibus que demora. Quando chega, adivinha? Lotado. A temperatura? Uns 30º Celsius, suor.
A velocidade abaixo da que você queria. E detalhe, como o ônibus demorou para você, demorou para os outros e assim todo ponto de parada entra um monte de outros passageiros. Quantos desses também estão com problemas e assim um monte de problemas acessórios. Eu olho pela janela e vejo uma frase de incentivo: "Hei de vencer."
Nesse momento o ônibus para em um ponto próximo a uma escola e... é hora de saída. Seu ônibus que já estava lotado vai ter adicionado a ele uma sala de aula inteirinha... Eles entram e aquela gritaria, ipod, bilhete único saindo pela janela. Uma verdadeira bagunça. E a velocidade? Exatamente aquela, bem abaixo da que você queria. De repente seu cérebro que até agora não parou tem uma luz. "O shopping center está próximo e esse "simpático" grupo juvenil vai descer. Essa esperança me traz um momento de conforto. Chega o ponto do shopping. E... a turma desce aos gritos. São tantos e alucinados que mesmo com todos fora, você pensa que estão dentro do ônibus.
Ufa! um pouco de sossego. Pura ilusão. No mesmo ponto entra um "hermano" com uma flauta andina ao pescoço (zampoña) e uma tradicional viola andina (não sei o nome) e começou a cantar. Eu não sei se o "hermano" era paraguaio, boliviano ou peruano. Era de uma seita religiosa e cantava músicas religiosas. Seu Wenceslau, o cobrador não resistiu: "É hoje..." No ponto seguinte entra um rapaz que logo entrou no clima e começou a "batucar" em seu livro tentando acompanhar. Aí o "hermano" religioso mirou bem o "irmão" que percebeu o recado e convidou: "Vamos tocar um samba?" Resposta do "hermano": "Estoy tocando para Dios".
Aqui entre nós só Deus, coitado, para aguentar aquela música.
Enfim chegou o meu ponto de descida. E lá se vão alguns dos meus probleminhas acessórios, mas ainda não cheguei no trabalho. Corro, aí... tropeço, corro... cheguei.
Técnica para solução de problemas: Nunca mostre que está com problemas. Isto inibe os problemas acessórios.
É cheguei, tomei uma água e um momento de sossego. Problema resolvido. Problemas acessórios extintos.

Pronto! Estou pronto para novos problemas.

E se a vida te provocar, respira fundo e vai.

Nota: O slogan de propaganda é do produto halls (www.halls.com.br)

quinta-feira, 26 de março de 2009

Deforma Ortográfica

O ano de 2009 começou com a Reforma Ortográfica, onde o principal objetivo é deixar a língua portuguesa mais igual possível em todos os Países que a falam. Eu não estudei nada sobre essa reforma, mas não gostei. Eu não gostei, muitos não gostaram e os portugueses muito menos. Aliás quais os motivos para se fazer um reforma ortográfica com um objetivo ideológico e não prático? Não seria melhor aproveitar todo esse recurso material e intelectual para reforçar o português de cada país? Como se pode idelizar uma reforma dessa sabendo que pelota em Portugal nunca será bola e que goleiro no Brasil nunca será guarda-metas. (Dúvida esse hífem está certo ou errado?). No Brasil se você falar: "Vem cá meu puto." poderá ter uma reação desagradável, sendo que em Portugal, o puto irá até você.
A reforma deveria ser somente no Brasil. Por exemplo "Caixa 2" não existe mais. Ninguém faz mais isso. Certos polítcos comprovaram que definitivamente não existe caixa 2 e sim "recursos não contabilizados." Quando você quiser mandar alguém para "aquele lugar", você pode fazer igual a um político: "Eu estou trabalhando..." Com detalhe o político falou isso repetidamente e andando... (Dúvida se está andando e afirma que está trabalhando, o que afinal está fazendo?) Não seria mais fácil um sonoro: "Nao me enche..."? E um outro político adotou uma frase chave generalista: "Não sei do que você está falando." Esta frase foi utilizada no lugar de "Não quero responder sua pergunta." Na segunda vez o sentido era: "Não quero responder sua pergunta que é constrangedora para mim.". Nossos políticos são um verdadeiro celeiro de reformas ortográficas. A mais recente é da nossa amiga que quando questionada: "A senhora é candidata?" Não. Responde a nossa amiga. Não? Eu pergunto. E aqui temos o "não" que é "sim". Quer reforma mais poderosa e impactante do que essa?
A minha sugestão para nossa amiga candidata é criar um verbo novo não previsto na legislação eleitora. Assim ela pode afirmar o que de fato está fazendo sem ter medo de sanções legais. A sugestão é criar o verbo Petificar, aquele que petifica, ou seja, que participa em todas as festividades com amigos e correlegionários

Eu petifico
Tu petificas
Ele petifica
Nós petificamos
Vós petificais
Eles petificam

Assim ficaria melhor. Por exemplo: A senhora petifica? Sim, eu petifico.

Pronto. Não tem problema.

Da mesma forma, vejam a situação do compaheiro que "pulou a cerca.". A esposa então pergunta: "Onde você estava?" a resposta do garot: "Praticando corrida com barreiras." Perfeito, não?

Bom pessoal, preciso ir, por isso a minha saudação final:

"Tô chegando"

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mudanças

A frase "O Universo é mudança; a nossa vida é aquilo que os nossos pensamentos fazem." é atribuída ao Imperador Romano, Marco Aurélio, (121 - 180).

Essa frase está mais adequada para os dias de hoje do que para a época do seu Império. Afinal é bem provável que nesse tempo muitas coisas que aconteciam eram atribuídas a serem divinos ou a própria vontade da natureza.

Parece inacreditável, mas houve tempos onde os humanos aceitavam completamente o seu dia e destino e tudo o que acontecer na sua vida era previsível.

De acordo com alguns pesquisadores ao menos 8.000 anos atrás os humanos acreditavam que os acontecimentos eram guiados por espíritos sobrenaturais infinitos, invisíveis e incontroláveis e que nada podia ser feito para mudar esse fato. A vida cotidiana era monopolizada pelos caprichos da natureza. Essas pessoas não pensavam no futuro nem em como melhorar a vida; aceitavam o que acontecia e pronto.

Marco Aurélio não é uma unanimidade no quesito Filosofia, mas pelo menos deixou registrado uma opinião que era um verdadeiro choque frente a uma humanidade que não vivia e tão pouco seria capaz de acreditar que possuiam poderes de mudança.

A mudança pode ser considerada uma busca por melhorias. O que para o nosso mundo atual tem isso como algo normal e faz parte do desenvolvimento e amadurecimento.

Entretanto, por incrível que pareça, embora temos o poder de mudar o nosso destino e melhorar nossas vidas, muitos de nós ainda hoje pensam como os humanos de 8.000 atrás, ou seja, que não são capazes de mudar absolutamente nada.

Talvez por esse motivo é que uma grande maioria de pessoas ficam olhando uns poucos crescerem e até enriquecerem, após uma mudança no rumo de suas vidas.

Aqui não está a questão material. Eu em particular penso que precisamos mudar o rumo de nossas vidas, na direção daquilo que gostamos de fazer.

O famoso Confúncio (551 a.C - 479 a.C) afirmava: "Escolha um trabalho que ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida."

É difícil ter que abrir mão de uma boa remuneração por um ideal de gosto invidual. Essa dificuldade é maior ainda em dias como o de hoje.

Quantos bem remunerados estão estressados e insatisfeitos. Eu conheço situações super interessantes, uma delas de um ex diretor de Banco que troca a sua função executiva por um sonho de ser Chef de Cozinha. Hoje ele está em Paris fazendo o que gosta. E fica aqui o convite para ele nos contar a sua aventura quando quiser.

Certa vez a professora de música da minha filha disse que a maior remuneração do músico é o aplauso. Aí pergunto: "O que você compra com aplauso?" Nada, não é mesmo?

O que defendo aqui não é para abandonar coisas e sai por aí atras de sonhos infundados. O que defendo é que todos nós temos poder de mudança, mesmo que não tenhamos dinheiro ou bens materiais. Todos temos esse poder. Basta acreditar e agir. Você pode mudar sua vida, seu destino. E ser feliz todos os dias da sua vida.



Boas mudanças para todos.

Nota: Esta postagem foi inspirada em partes do Livro Ponto de Ruptura e Transformação de George Land e Beth Jarman.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Dois Pesos, Duas Medidas

O último confronto de Futebol entre São Paulo e Corinthians, foi marcado pela polêmica da distribuição dos ingressos. O São Paulo era o "mandante" e cumprindo o regulamento do campeonato destinou 10% dos ingressos para o "visitante", no caso o "Coringão".
A imprensa em todos os seus meios deu grande cobertura do fato e o São Paulo praticamente foi julgado e condenado por praticar o regulamento. O Coringão reconhecia o direito do seu adversário, mas reclamava o bom senso e o fato de serem grandes e que no mínimo devia ser distribuído 50% dos ingressos. Aqui entra a discussão do legal e do bom senso. Para o São Paulo o legal é 10% e para o bom senso é 50%.
O São Paulo não abriu mão da regulamento e não concedeu nada além dos 10%. O Coringão por sua vez, na pessoa de um de seus dirigentes retrucou e declarou que no próximo confronto contra o São Paulo destinará 24% dos ingressos. Declaração com ou sem razão, legal ou não, mas extremamente sem senso e com teor de provocação desnecessária.
Embora a impressa negue, ficou a impressão de que o São Paulo foi soberbo e antipático e além disso uma forte torcida para quando ocorrer o novo jogo de fato o Coringão destinar os 24%.
Neste último domingo tivemos o confronto entre Coringão e Santos, com mando do Timão. Se o Coringão aplicar o que ele defendeu junto ao São Paulo deveria ter distribuído 50% dos ingressos para o adversário. Pois bem, sabe qual o percentual distriubúido pelo Timão ao seu adeversário?
50%? Não. 24%? Não. Então, 10%? Também não.
O Timão que praticamente movimentou o Brasil para protestar contra os 10% cedidos pelo São Paulo, chorou, chorou, argumentou, argumentou, provocou e ameaçou, destinou 6% eu escrevi seis porcento.!!??
Mas, onde ficaram todos aqueles argumentos de justiça? Ficaram... ficaram... e eu sei lá onde ficaram.
O sentido de justiça tende para o interesse de quem chora, de quem argumenta. É algo totalmente subjetivo. E muitas vezes o que consideramos justo em um dia, basta estar do outro lado que os argumentos serão divergentes.
Em outras palavras, não existe justiça. O que existe é a busca pelo seu interesse. E quem sabe defender mais seus interesses, pode se sair melhor.
É por isso que se diz, dois pesos e duas medidas.

Boa Semana para todos.

domingo, 22 de março de 2009

Domingo no PAC

A primeira vez que ouvi falar de PAC foi em 1980 na empresa onde meu pai trabalhava. Na época PAC significava Plano de Aposentadoria Complementar. Depois de quase 3o anos escutamos a sigla novamente e com um significado imponente, Plano de Aceleração do Crescimento. Crescimento? É crescimento do quê exatamente? Do atual poder? Do país? Desde que o plano político do atual governo foi lançado muito pouco foi feito. Basta consultar os jornais. O PAC mais parece Plano de Apoio ao Candidato, que no caso é candidata. Vamos falar a verdade, apesar de todo o valor político e público que a nossa amiga merece, quem dois anos atrás poderia imaginar que ela seria a pessoa para ocupar o cargo de presidente de um país? Quem? Somente quem quer ser manter no poder. O PAC é apenas um pano de fundo para uma campanha de manutenção no poder. Querem um exemplo? Em um condomínio que conheço o Síndico não podia mais ser eleito pois já estava em seu segundo mandato. Então optou por apoiar um canditado que seria, digamos, parecido com ele, ou seja, da turma dele. Como os moradores gostavam do trabalho do Síndico em final de mandato é claro que seu sucessor foi eleito. O mandato era de dois anos. E adivinha que foi candidato passados os dois anos? É claro, o antecessor. Mas, os moradores também gostaram muito do atual e reelegeram o então atual administrador do condomínio. E assim ele seguiu em seu segundo mandato. Agora neste ano haverá nova eleição e adivinha quem são os candidatos? O antecessor, um outro indicado pelo atual e uma outra variedade de nomes.
Com nossa política e sua disputa pelo poder central ocorre o mesmo. É claro que o atual poder representado não somente pelo nome do nosso Presidente, mas também por toda uma "cúpula" possuem pretensões de perpetuação no poder. Com isso, o que importa é eleger alguém deles, não importa quem, desde que seja do meio deles. E assim ao final do primeiro mandato se possível lançar novamente quem estava antes. Esse é o maior objetivo do PAC é Poder Amplo e Constante.
Mas PAC també faz ter boas lembranças. Para os mais velhos, PAC faz lembrar video game, o PAC MAN, então resolvi deixar por um tempo o famoso video game, em meu blog.

Um abraço a todos e bom divertimento

Silvio Henrique Martins

sábado, 21 de março de 2009

Sexta Feira é sexta feira.

Qual será o mistério que envolve as sextas feiras? Será que é o fato de encerramento, tal como missão cumprida? É pode ser. Mas, seja lá o que for, sair sexta a noite com a família, com os amigos, enfim com quem você gosta é tudo de bom.
É o momento para relaxar, sentir uma liberdade que o expediente de trabalho não permite.
Em particular esta semana eu merecia um momento como esse. Tudo bem que eu tinha alguns compromissos nesse sábado. Contudo o fim de expediente desta semana precisa ser um revigorante. E de fato foi.
Quem pode querer coisa melhor que conversar com as pessoas mais queridas em um lugar agradável, aconchegante, descontraído, diferente e principalmente que você se sente bem. Em resumo perfeito. Mas será que não fosse sexta também teria sido bom? Talvez, mas a diferença é que a chegada da noite da sexta feira é aguardada como um prêmio ao final de uma jornada. E isso justifica o movimento nos bares e restaurantes.
Afinal todos merecemos momentos para revigorar e retomar a semana seguinte.
E para uma sexta feira, nada melhor que um momento de boas gargalhadas. E para ajudar fica uma piada que recebi por e-mail. O autor não foi identificado, mas se você que ler ver que é sua, por favor, me avise. Segue a piada:

O marido, ao chegar em casa no final da noite e diz à mulher que já estava deitada :
Querida, eu quero amá-la.
A mulher, que estava dormindo, com a voz embolada, responde:
A mala... ah não sei onde está, não. Use a mochila que está no maleiro.
Não é isso querida, hoje vou amar-te.
Por mim, você pode ir para Marte, Júpiter, Saturno e até à p....q.....p...., desde que me deixe dormir em paz...

Uma Feliz Sexta Feira para todos

quinta-feira, 19 de março de 2009

Depois dos Temporais

Em 1983 o cantor Ivan Lins lançou seu disco "Depois dos Temporais". Este disco tem, na minha opinião, uma música romântica que é uma das mais lindas que já ouvi, Doce Presença. Um trecho de sua letra:
Como te perder
Ou tentar te esquecer
Inda mais que agora sei que somos iguais
E se duvidares, tens as minhas digitais
Como esse amor pode ter fim?
Já tens meu corpo, minha alma, meus desejos
Se olhar pra ti, estou olhando pra mim mesmo
Fim da procura
Tenho fé na loucura
De acreditar que sempre estás em mim

O disco Depois dos Temporais registrava a superação do Ivan Lins de um grande trauma em sua vida que foi a separação com a Lucinha. Quem ouve esse trabalho percebe o quanto a vida dele foi modificada. O quanto a separação o fez sofrer e não sei ao certo, o tempo que levou para considerar o episódio superado o suficiente para registrar o sentimento de superação em um lindo trabalho que fez.

Assim como o Ivan Lins, nas nossas vidas temos esses traumas. Seja pessoal, saúde ou profissional.

Quando temos um trauma, nos sentimos perdidos. Mais do que isso, nos sentimos abandonados. Mas acho que de forma natural, buscamos em nosso interior, mesmo que de forma intuitiva, encontrar a solução para a superação do trauma e depois comemorar a vitória.

Assim foi com Ivan Lins, assim é e será com todos nós. Eu em particular diria que estou no período de encontrar a solução. Ainda me sinto perdido. Hoje recebi aqueles famosos e-mails, "...obrigado, fica para a próxima..." E não foi só um, foram dois. Receber dois "abraços" no mesmo dia é "dose".

A minha certeza é que seja lá o que for acontecer, em 19 de Março de 2.010 estarei escrevendo uma nova postagem que será a ratificação do meu período "Depois dos Temporais".

Para quem não conhece a música aqui vai a letra

Sempre viveram no mesmo barco
Foram farinha do mesmo saco
Da mesma marinha, da mesma rainha
Sob a mesma bandeira
Tremulando no mastro
E assim foram seguindo os astros
Cortaram as amarras e os nós
Deixando pra trás o porto e o cais
Berrando até perder a voz
Em busca do imenso,
Do silêncio mais intenso
Que está depois dos temporais
E assim foram seguindo em frente
Fazendo amor pelos sete mares
Inchando a água de alga e peixe
Seguindo os ventos
As marés e as correntes
O caminho dos golfinhos
A trilha das baleias
E não havia arrecifes
Nem bancos de areia
Nem temores, nem mais dores
Não havia cansaço
Só havia, só havia azul e espaço

E quem quiser arriscar no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=4rdaVBBEltA

Um Feliz Depois dos Temporais para todos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Chuva em São Paulo - Março/09

São Paulo, 17 de Março de 2009, 16:00 horas. Chuva, chuva, chuva, chuva, água, alaga. Chuva, água, alaga. Chuva, água, alaga. Trânsito, pára, vidro embaça. Liga rádio, ouve notícia do trânsito: "...recorde de congestionamento em São Paulo, 201 KM..." troca de estação. Música: "...chove lá fora e aqui..." troca de estação: "... e fizesse parar chover..." Chega de chuva, chega de música de chuva. Notícia: "...diminui o congestionamento em São Paulo, agora são 196 KM..." Momento de reflexão: Que diferença faz 5 KM a menos se estou por horas no mesmo lugar. Autoridade aconselha: "... aos ouvintes que puderem ficar em casa ou no escritório.." Reflexão continua: Quem houve rádio no escritório e em estação de notícia? Eu mesmo entrei no site do Centro de Gerenciamento de Emergência antes de sair do escritório. E sabe o que o site mostrou? Absolutamente nada. A exemplo do trânsito ele também estava congestionado. <<<>>>> Nossa que susto! Chuva, água, alaga, pára, embaça, estressa, buzina, grita, congestiona, aconselha, reflete, buzina, chuva, água, alaga... ...desliga rádio. Vou ouvir meu CD da Madona... "Rain"... Eu gosto de Madona, o que será que diz esse refrão? "Chuva, sinto-a na ponta dos meus dedos. Escuto-a na minha janela..." Janela?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Amizade

Quem ainda não leu o Pequeno Príncipe, pelo menos já ouviu ou leu, a frase: "Encontrar um amigo é encontrar um Tesouro." Eu não tenho idéia de quando foi escrito, mas é uma grande verdade que permanece e ainda atravessará muitas e muitas gerações.
Encontrar um amigo de fato é encontrar um Tesouro. Amigo verdadeiro é algo raro.
É mais difícil encontrar um amigo do que alguém para namorar, casar, relacionar...
As relações sentimentais são complexas. O amor exige renúncia de quem ama. A renúncia exige reciprocidade de quem recebe o amor. Se esse círculo não fecha, não tem amor que dure.
A amizade é muito simples e não exige nada. Você não precisa renunciar a nada para ser amigo. Não tem grande, não tem pequeno. Amigo é amigo e pronto. Não tem meio amigo. Se existesse, seria meio inimigo. O amigo não precisa ser de irmão de fé, camarada, amigos de tantas jornadas... Amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito... Não precisa estar ao seu lado. Nesse ponto eu sou um privilegiado. Tenho vários amigos. Verdadeiros amigos. Pessoas que nunca me pediram ou exigiram algo em troca. Jamais me criticaram. Sempre me deram apoio nos bons e nos nem tão bons momentos. Pessoas inesquecíveis. Algumas distantes, Cuiabá, Recife, Rio, Porto Alegre, Paris, Mogi, Mooca, Av João Dias, Edifício Robocop, Birmam, Planalto Paulista... Mas todas muito perto de mim. Na verdade todas fazem parte de mim. Estão em minha mente, ouço suas vozes, vejo seus olhos, seus sorrisos, sinto a presença de todos. É uma emoção capaz de arrepiar, de sentir a força do abraço, do aperto de mão, de ouvir em alto e bom som: Vá em frente, torço por você meu amigo. O que pode ser mais rico do que receber um e-mail com a saudação: "Estimado amigo irmão...". Um MSN perguntando como vai? Uma ligação no celular, "eu só liguei para saber se você está bem..." Isso é ou não é um tesouro? A todos meus amigos, incluindo até aqueles que nem sei que são, meu profundo agradecimento. Eu não seria o que sou sem todas essas amizades.

domingo, 15 de março de 2009

No Carnaval pode.

Esta semana ocorreu um evento em São Paulo onde ciclistas desfilaram na mais Paulista das avenidas quase sem roupa. A vontade deles era desfilar sem roupa para mostrar o quanto estão desprotegidos quando utilizam a bicicleta como meio de transporte pelas ruas de São Paulo.
A Polícia Militar estava posicionada e vigiliante para que não ocorressem excessos de pouca ou nenhuma roupa. Afinal tirar a roupa em público é atentado ao pudor. Mas, ficar sem roupa desfilando para milhares de pessoas, incluindo senhoras e crianças no Carnaval também não é atentado ao pudor? Qual a diferença entre o desfile dos ciclistas e o desfile do Carnaval? Ambos não são desfiles? É mais ou menos como aquele famoso artigo da Constituição, "todos são iguais perante a lei". Será? O atentado ao pudor está bem tipificado na Lei. Nesse sentido, todos os pelados, ou melhor, peladas, (só mulheres aparecem sem ou com pouca roupa no Carnaval) estariam sujeitos aos rigores da lei. Qual será a magia que faz surgir nos dias do Carnaval uma tolerência tanto das autoridades quanto da sociedade? Tolerência essa, capaz de fazer você, eu e todo mundo abandonar completamente os preconceitos de moralidade. Para o sociólogo Roberto Da Matta em seu livro Carnavais, Malandros e Outros Heróis, no Carnaval todas as diferenças são retiradas. O rico pode virar pobre e este pode virar rei. Enfim no Carvanal você tem a chance de escolher e ser o que quiser. Com isso, você abandona todos os seus preconceitos em especial os morais. Será que estamos errados no Carnaval ou no dia a dia? Não seria melhor vivermos todos os dias como se fossem dias de Carnaval? A resposta eu afirmo: sim seria melhor viver assim. Contudo, nem todos seriam capazes de enteder os limites e excessos seriam inevitáveis. É aí que a Lei entra em ação. Em 361 dias, temos lque seguir inúmeras leis, conceitos, preconceitos, e grandes ditaduras em nossas casas, nossos escritórios, em nossos templos religiosos, no condomínio, na sua rua, em todos o lugares só por um simples motivo: não somos capazes de viver sem todas essas regras, exceto nos 4 dias de Carnaval. Aliás nem os meus queridos e pelados ciclistas são capazes de respeitar as regras que eles estão defendendo em seu manifesto. Eu mesmo, sempre que vou caminhar no Parque Villa Lobos em São Paulo corro riscos de ser atingido por ciclistas, que tem uma regrinha básica: sai da frente...

sábado, 14 de março de 2009

Transformação

Vivemos num mundo de transformação. São tantas que muitas ocorrem e nem percebemos.
A minha atual transformação é entrar no mundo da tecnologia e passar a utilizar um dos seus recursos para compartilhar sentimentos, opiniões, conselhos e até emoções.
Silvio em Blog é desprentencioso e será sempre autêntico e expontâneo.