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domingo, 16 de dezembro de 2012

O Miado do Tigre





Na quarta feira, 12/12/12, o jogo da Final da Sulamericana de Futebol  mostrou um fato raro, o não retorno no segundo tempo de uma das Equipes, a agremiação argentina o Tigre.

O Tigre que até pouco tempo atrás estava na segunda divisão do futebol argentino e atualmente ocupa o penúltimo lugar no campeonato principal.

A crítica esportiva, incluindo a argentina, não deixava de mencionar a superioridade do seu adversário na final, o São Paulo Futebol Clube.

Entretanto, essa mesma crítica esportiva, destacava a única qualidade de um time que é argentino, a chamada “catimba”. Catimba essa que só era destaca pelo fato de ser argentino, pois se esse time fosse equatoriano ou boliviano, certamente nem esse adjetivo teria.
E nem ser catimbeiro de primeira linha o Tigre soube ser. O não retorno para o segundo tempo, reforçou toda a baixa qualidade do time que já havia apresentado no primeiro jogo e quanto eles próprios sabiam de sua inferioridade.

Ora, quando se entra numa luta ciente de que o adversário é mais forte a solução não é fugir ou ser de alguma forma anti ético na disputa.
Se a Confederação Sul Americana de Futebol for um entidade séria o Tigre ficará suspenso pelo menos 3 anos de competições oficiais.

Mas de volta a questão de entrar em lutas quando se tem a consciência de estar em desvantagem em relação ao adversário e se utilizar de qualificações artificiais. O Tigre em termos de futebol os registros atuais já mostram o que é. A equipe ao invés de buscar alguma alternativa dentro dos recursos do próprio esporte, se agarrou a uma qualidade que a imprensa esportiva colocou, mas isso não implicava na realidade, ou seja, nem a catimba o Tigre soube fazer e ao ver que nem com isso conseguiria algo, então resolveu encerrar ou estragar a festa.

No final do primeiro tempo de forma não justificada o Tigre já partiu para agressões e não tendo sucesso na provocação buscou a confusão nos corredores dos vestiários. Os seguranças do São Paulo que não estão lá para fazer dribles, jogadas ou gols, desempenharam seu trabalho segurando o ímpeto agressivo dos Tigrões que tinham por único objetivo encontrar algo que rendesse um cancelamento do jogo.

Agora, saindo do futebol para as nossas vidas, como enfrentamos nossos adversários e por vezes muito superiores, em nossas lutas e brigas diárias. Nos acovardamos, buscamos encerrar o jogo de forma indevida? Entendo que embora muitas vezes desistir possa ser uma saída, na maioria das vezes, brigamos e muito. Buscamos soluções criativas, apostamos em atitudes que podem provocar reações até inusitadas, mas que levam a uma solução, tal como aquele chute sem pretensão que ia para fora, mas bate no zagueiro, desvia do goleiro, e... é gol.

Não é comum após um dia de luta, você em sua reflexão afirmar: “Nossa, não sei onde encontrei forças.” Não sabe e nem precisa saber, o importante é que encontrou.

Assim, espero e confio que jamais fugiremos das nossas lutas diárias e nunca, mas nunca mesmo, seremos ou teremos atitudes e comportamento de um “Tigre Argentino”.

Vamos a luta.
Abraço.

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