Na quarta feira, 12/12/12, o jogo da Final da Sulamericana
de Futebol mostrou um fato raro, o não
retorno no segundo tempo de uma das Equipes, a agremiação argentina o Tigre.
O Tigre que até pouco tempo atrás estava na segunda divisão
do futebol argentino e atualmente ocupa o penúltimo lugar no campeonato
principal.
A crítica esportiva, incluindo a argentina, não deixava de
mencionar a superioridade do seu adversário na final, o São Paulo Futebol
Clube.
Entretanto, essa mesma crítica esportiva, destacava a única
qualidade de um time que é argentino, a chamada “catimba”. Catimba essa que só
era destaca pelo fato de ser argentino, pois se esse time fosse equatoriano ou
boliviano, certamente nem esse adjetivo teria.
E nem ser catimbeiro de primeira linha o Tigre soube ser. O
não retorno para o segundo tempo, reforçou toda a baixa qualidade do time que
já havia apresentado no primeiro jogo e quanto eles próprios sabiam de sua
inferioridade.
Ora, quando se entra numa luta ciente de que o adversário é
mais forte a solução não é fugir ou ser de alguma forma anti ético na disputa.
Se a Confederação Sul Americana de Futebol for um entidade
séria o Tigre ficará suspenso pelo menos 3 anos de competições oficiais.
Mas de volta a questão de entrar em lutas quando se tem a
consciência de estar em desvantagem em relação ao adversário e se utilizar de
qualificações artificiais. O Tigre em termos de futebol os registros atuais já
mostram o que é. A equipe ao invés de buscar alguma alternativa dentro dos
recursos do próprio esporte, se agarrou a uma qualidade que a imprensa
esportiva colocou, mas isso não implicava na realidade, ou seja, nem a catimba
o Tigre soube fazer e ao ver que nem com isso conseguiria algo, então resolveu
encerrar ou estragar a festa.
No final do primeiro tempo de forma não justificada o Tigre
já partiu para agressões e não tendo sucesso na provocação buscou a confusão
nos corredores dos vestiários. Os seguranças do São Paulo que não estão lá para
fazer dribles, jogadas ou gols, desempenharam seu trabalho segurando o ímpeto
agressivo dos Tigrões que tinham por único objetivo encontrar algo que rendesse
um cancelamento do jogo.
Agora, saindo do futebol para as nossas vidas, como
enfrentamos nossos adversários e por vezes muito superiores, em nossas lutas e
brigas diárias. Nos acovardamos, buscamos encerrar o jogo de forma indevida?
Entendo que embora muitas vezes desistir possa ser uma saída, na maioria das
vezes, brigamos e muito. Buscamos soluções criativas, apostamos em atitudes que
podem provocar reações até inusitadas, mas que levam a uma solução, tal como
aquele chute sem pretensão que ia para fora, mas bate no zagueiro, desvia do
goleiro, e... é gol.
Não é comum após um dia de luta, você em sua reflexão
afirmar: “Nossa, não sei onde encontrei forças.” Não sabe e nem precisa saber,
o importante é que encontrou.
Assim, espero e confio que jamais fugiremos das nossas lutas diárias e nunca, mas nunca mesmo, seremos ou teremos atitudes e comportamento de um “Tigre
Argentino”.
Vamos a luta.
Abraço.
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