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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Reféns da Tecnologia

Os usuários do produto Speedy da Telefônica estão com sérios transtornos devido a problemas técnicos de conexão.
Eu mesmo não consegui acessar a internet desde a última quarta feira.
De acordo com a própria Telefônica, estão prejudicados 4 milhões de usários.
No ano passado ocorreu uma interrupção na fibra ótica e muitos ficaram sem conexões telefônicas e de internet.
Atualmente dependemos da tecnologia tanto quanto da energia elétrica.
O ser humano é capaz de desenvolver soluções para melhorar o conforto, a comunição, os negócios, enfim inúmeras formas para uma vida melhor.
Entretanto, não é capaz de criar alternativas quando tais soluções não funcionam. Talvez não as crie por não serem necessárias.
Por exemplo, será que é necessário termos as lâmpadas de emergência em nossas casas para quando faltar energia? Aí vem a questão: Quantas vezes falta luz? Poucas não é?
Da mesma forma com relação a tecnologia. Quantas vezes temos problemas de conexão? Poucas também, não é?
No entanto, somos tão reféns da tecnologia que não temos a paciência para esperar a volta da normalidade. Já ficamos estressados, reclamamos do então provedor. (Detalhe este comentário não exime a responsabilidade do provedor e da empresa de telefonia. Essas empresas cobram pelo serviço. Assim se o serviço não foi prestado no minimo não deve nos cobrar e tem por obrigação encontrar a solução o mais rápido possível.)
Mas enfim, como não ser refém da tecnologia?
De início, entender que problemas técnicos pode acontecer. Então devemos encarar isso com naturalidade e não perder o controle emocional diante de um problema de conexão.
Eu por exemplo, simplesmente desliguei o computador e fui fazer outra coisa.
Na última vez que faltou energia em casa, eu acendi algumas velinhas, coloquei as sobre a mesa, que já estava arrumada para o jantar em família, liguei o radinho à pilha em uma emissora com músicas agradáveis, jantamos à lus de velas, conversamos, curtimos o escurinho.
Não nos sentimos reféns da energia e encontramos uma alternativa por nossa conta.

Em resumo, podemos viver sem muita coisa que temos a nossa disposição, basta nos sentirmos livres.

LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

Silvio Henrique Martins

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